jackson galindo

Blog de construção de trabalhos para especialização em Mídias na Educação.

quinta-feira, 21 de junho de 2012




























VISITA TECNICA. PROJETO PEIXE BOI. ILHA DE ITAMARACÁ. Pe. Turma de Meio Ambiente.
às junho 21, 2012 Nenhum comentário:
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Atalho do Facebook

Jackson Galindo

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Gestão Demogratica Já

Gestão Democrática Já

Existem hoje, vários espaços e níveis de comunicação na escola, só que esses espaços funcionam desconectados e desconexos entre si. Não existe uma integralização desses níveis.

A escola deveria exercitar os vários ecossistemas existentes no seu bojo, sistematicamente, com reuniões periódicas para tomadas de decisões coletivas. O que existe hoje, principalmente na minha escola é recebermos por escrito o que se tem pra fazer. Tudo de cima para baixo sem o mínimo de discussão. Devido a esse autoritarismo, os espaços comunicativos se tornam ineficientes e sem sentido, pois, não é compartilhado por todos os níveis, segmentos e funções.

A escola tem que promover de forma democrática todos os espaços de integração na escola, para que todos tenham voz, opinem e tenham conhecimentos dos problemas e das resoluções tomadas pelo conjunto.

Hoje esta construção de diálogo está em segundo plano, o que acarreta a desmotivação e baixo rendimento educacional por parte dos alunos, levando com eles os professores e suas desilusões.

O rádio, onde tem funcionado na escola, funciona como elo de ligação entre os ecossistemas comunicativos, bem como serve como grande incentivador das mudanças educacionais, pois, o aluno como agente de comunicação, se torna mais motivado e consciente do seu papel na escola e na sociedade, como cidadão pleno e consciente.

A escola deve promover os espaços de integração, mesmo que seja de forma tênue, porém, nunca deixar de exercitá-la.






Meu pai, eu e os meus

Meu pai, eu e os meus

Achei no Portal do Professor

CETEPI

T

ecnologias na Educação- Ensinando E Aprendendo

Jackson Ruberth R. Galindo

ACHEI NO PORTAL DO PROFESSOR

Como não temos ainda o instrumento de trabalho no dia a dia, fazendo este curso de mídias, ganho um grande embasamento para o futuro. O ambiente midiático é muito extenso, nosso tempo de navegar é curto, e com isto perdemos muito de conhecimento. A orientação recebida no curso me abriu o leque de conhecimento, de navegar com orientação , sabendo onde ir pegar o que se quer, mostrando que esta orientação nos leva a outros portos que queremos ir.

Já conhecia o portal do professor, o youtube nem precisa falar. Gostei muito de conhecer o portacurtas, suas idéias jovens e promissoras, dando ao navegador o poder de também participar do portal(ainda não sei dizer o nome correto). Achei muito interativo. O portalsaofrancisco também é muito bom, principalmente para aulas dirigidas, sobre assunto determinado. A nível de pesquisas conheço também : HTTP://labvirt.fe.usp.br//indice.asp,com física, química e um pouco de matemática e pesquisas. Gosto muito de navegar no Google Earth, viajando de cidade em cidade ou vendo os lugares bonitos da nossa terra e do sistema solar. Ao navegar nestes portais chegamos em outros e mais outros.O Google earth é um programa muito bom para se trabalhar com geografia( de uma maneira geral), história, morfologias e outras coisas a mais, principalmente se você quer conhecer os lugares.

O Portal do Professor é importantíssimo, preenchendo todas as lacunas, pois nos dá uma ótima gama de conhecimentos e de recursos para serem empregados no nosso dia a dia em sala de aula.



Razo da Catarina. Várzea.

Razo da Catarina. Várzea.
aula prática

Aula de Campo. 2º ano de Tecnico em Meio Ambiente

Aula de Campo. 2º ano de Tecnico em Meio Ambiente
caatinga -Várzea. Paulo Afonso-Ba

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

FORMAÇÃO CONTINUADA MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

CICLO INTERMEDIÁRIO– 3ª OFERTA

Projeto Rádio e Jornal “ A BOCA NO TRMBONE”

Jackson Ruberth Rodrigues Galindo

Paulo Afonso, 19/10/2010

INTRODUÇÃO

Acreditando que a escola é o ambiente principal do aprimoramento intelectual do cidadão e vendo que ela não cumpre com magnitude o seu papel, pois ainda peca muito no âmbito dos espaços dos ecossistemas comunicativos, por não interagir positivamente na relação comunicação-educação e vendo uma maneira de motivar os alunos nas suas caminhadas do conhecimento, do saber e da consciência de cidadão livre e soberano, se faz necessário que os alunos conheçam mais sobre os mecanismos dos sistemas de educação e comunicação de que fazem parte, com o trabalho de conhecimento e construção de um programa de rádio e edição de um jornal com notícias das atividades realizadas no Dia do Amigo da Escola.

O trabalho será realizado pelos alunos das 8ª e 9ª séries , do turno matutino do CTEPI em Paulo Afonso-Ba.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

O trabalho consiste na coleta de informações, fotos, entrevistas escritas e faladas do Dia do Amigo na Escola que será realizada em 05/11/2010.

O trabalho será dividido em etapas.

1ª Etapa- Criação de Pauta.

. Dividir as turmas em equipes de cinco alunos

. Incitar os alunos a criar uma pauta norteadora das entrevistas, coleta e criação de notícias

. Montar um roteiro de entrevistas, coletas de dados, fotos e vídeos.

2ª Etapa- Coleta de Informações

. Coletar as notícias e entrevistas com os participantes do Dia do Amigo na Escola

. Coletar as fotos e vídeos feitos pelos alunos

. Promover o debate do que será tido como notícias e informações para serem editados no programa de rádio e no jornal.

3ª Etapa- Pauta e Redação

. Reuniões para coleta dos dados colhidos

. Reuniões para a redação das notícias coletadas

. Definição de pauta para a edição do programa de rádio e da primeira edição do jornal

4ª Etapa- Edição do Jornal e Programa

. Reuniões para a edição do jornal

. Definição de pauta e redação para o programa do rádio

Conclusão

Este projeto tem como objetivo conscientizar os alunos da importância dos textos orais e escritos na comunicação e educação nos nossos tempos. Trazer algumas práticas que possam contemplar uma nova metodologia na educação e comunicação na nossa escola, levando os alunos a pratica discursiva da oralidade e da escrita nos seus dia a dia.

Referências Bibliográficas

BALTAR, Marcos Antonio Rocha ; GASTALDELLO, Maria Eugênia ; LIPP, B. M. ; CAMELO, M. A. . Notícia Radiofônica: apropriação de um gênero de texto na implantação de rádios escolares. SIGNOjcr, v. 33, p. 96-116, 2008.

SARTORI, Adenilde Silveira; SOARES, Maria Salete Prado. Consepção Dialógica e as NTIC: A educomunicação e os Ecossistemas Comunicativos; ECA/USP. Pag 1-15.

Serra do Umbuzeiro

Serra do Umbuzeiro

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Gestão Democrática Já

Existem hoje, vários espaços e níveis de comunicação na escola, só que esses espaços funcionam desconectados e desconexos entre si. Não existe uma integralização desses níveis.

A escola deveria exercitar os vários ecossistemas existentes no seu bojo, sistematicamente, com reuniões periódicas para tomadas de decisões coletivas. O que existe hoje, principalmente na minha escola é recebermos por escrito o que se tem pra fazer. Tudo de cima para baixo sem o mínimo de discussão. Devido a esse autoritarismo, os espaços comunicativos se tornam ineficientes e sem sentido, pois, não é compartilhado por todos os níveis, segmentos e funções.

A escola tem que promover de forma democrática todos os espaços de integração na escola, para que todos tenham voz, opinem e tenham conhecimentos dos problemas e das resoluções tomadas pelo conjunto.

Hoje esta construção de diálogo está em segundo plano, o que acarreta a desmotivação e baixo rendimento educacional por parte dos alunos, levando com eles os professores e suas desilusões.

O rádio, onde tem funcionado na escola, funciona como elo de ligação entre os ecossistemas comunicativos, bem como serve como grande incentivador das mudanças educacionais, pois, o aluno como agente de comunicação, se torna mais motivado e consciente do seu papel na escola e na sociedade, como cidadão pleno e consciente.

A escola deve promover os espaços de integração, mesmo que seja de forma tênue, porém, nunca deixar de exercitá-la.


SOMOS TODOS BRASILEIROS


É São Paulo grande receptora


a cidade de todas as nações


onde vivem mestiças multidões


sob a luz paulistana protetora.


Paulicea feliz acolhedora


dos que buscam abrigo no seu véu


é bondosa e às vezes bem cruel


dependendo de nós e nosso tino


se não fosse o valor do nordestino


em São Paulo não tinha arranha-céu.



Preconceito é coisa de alguém


inseguro. insensato e infeliz


que não vê nada além do seu nariz


despresando o valor que o outro tem,


ao “menor” ele trata com desdém


age errado ainda faz grande escarcéu


é amargo e jamais provou o mel


da vitória de um povo peregrino


se não fosse o valor do nordestino


em São Paulo não tinha arranha-céu.



O Nordeste em São Paulo está presente


como estão todos os outros estados


trabalhando e deixando seus legados


pra São Paulo crescer tão firmemente


a cidade se mostra claramente


uma mescla real e bem fiel


das culturas do imenso povaréu


que caminha buscando seu destino


se não fosse o valor do nordestino


em São Paulo não tinha arranha-céu.



Nosso povo chegou nessa cidade


pra ficar, trabalhar, fazer história


ajudar no registro da memória


e trazer ao lugar prosperidade


no contexto contém felicidade


e a bravura do homem tabaréu


a poética do belo menestrel


e a ternura do velho e do menino


se não fosse o valor do nordestino


em São Paulo não tinha arranha-céu.



Não entendo porque o preconceito


com o povo tão forte do nordeste


se a roupa que o paulistano veste


e outras coisas que usa por direito


tem a mão nordestina que com jeito


competência trabalho e humildade


faz trabalhos com toda lealdade


para Sampa cescer e mais crescer


e ao invés de São Paulo agradecer


quer banir nosso povo da cidade.



Mas não é o paulista de verdade


nem tão pouco a pessoa paulistana


que é contra a presença soberana


do nordeste aqui nessa cidade.


Só pessoas que sem capacidade


de sentido tacanho e pequenino


que incautos perderam todo o tino


não enxergam a força do nordeste


disseminam a verdadeira peste


que é o ódio ao povo nordestinio.



Essa moça estudante de direito


que alimenta essa raiva sem pudor


nunca foi ao nordeste, pois se for


se liberta do horrendo preconceito


porque todos na terra têm defeito


mas existe virtude em abundância


o defeito exige vigilância


que um defeito é a causa de um desastre


para que o defeito não se alastre


é preciso acabar com a ignorância.



Nordestino é um povo competente


como o povo paulista é também


e que culpa o nordestino tem


da eleição de Dilma presidente?


Ela foi contemplada tão somente


com os votos de todos brasileiros


que se mostram felizes, satisfeitos


exercendo o papel de cidadão.


Ou preferem tisnar nossa nação


entregando-a aos lobos etrangeiros?



O nordeste é uma terra abençoada


a cultura é soberba e majestosa


nossa arte é divina, esplendorosa


nossa gente é feliz e animada.


Porém era uma terra abandonada


pelos outros governos da nação,


foi aí que subiu um cidadão


nordestino ao topo do poder


e o nordeste voltou a florescer


a despeito da vil opinião.



Se o nordeste cresceu e está crescendo


Sampa cresce também para valer


na verdade o Brasil deve crescer


e é isso que está acontecendo


Todos nós que agora estamos vendo


o Brasil vislunbrando um novo sol


vamos dar nossas mãos todos em prol


de um pais soberano e respeitado


nordestino e paulista lado a lado


sob a luz divinal do arrebol.



Com meu fraterno abraço



Valdeck de Garanhuns



O que o tempo não faz

Nem a Globo segurou o inimigo do pobre que tem carro

    Publicado em 12/01/2011
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Prates: esses “projetos pessoais” são um perigo !


Saiu no Twitter:

Colunista Luiz Carlos Prates deixa o Grupo RBS


Comunicador se afasta para seguir com projetos pessoais


Em decisão conjunta com a empresa, o colunista Luiz Carlos Prates está deixando de atuar nos veículos do Grupo RBS. O comunicador se afasta para seguir com projetos pessoais depois de mais de duas décadas no grupo.


No Diário Catarinense, onde trabalhou por quase 23 anos, Prates começou escrevendo sobre esportes, passando a tratar sobre o cotidiano, área na qual também conquistou incontáveis admiradores.


— Sou grato pelo contato com os leitores e com o público. Parto para um novo ciclo em minha vida — diz o comunicador.


Durante o verão, o espaço da página 2 do DC será ocupado pela coluna Cadeira de Praia.


DIÁRIO CATARINENSE



Da polarização à politização da sociedade


Por Igor Felippe Santos


A eleição de Dilma Rousseff (PT) é uma vitória da sociedade brasileira. E não temos que ter vergonha de comemorar a derrota de José Serra (PSDB), que se tornou símbolo dos setores que se opõem às bandeiras progressistas no país.


A mídia burguesa, os setores conservadores da igreja católica e evangélica, os ruralistas mais truculentos e o imperialismo dos Estados Unidos perderam uma batalha importante com a derrota de Serra.


O tucano fez uma campanha fratricida, lançando mão de boatos, mentiras e ataques aos movimentos sociais (especialmente ao MST), com um corte de extrema-direita, para fazer terrorismo eleitoral. A imagem das mulheres grávidas no horário político de Serra demonstra sua opção pelo chamado “vale tudo”, inclusive jogar sua biografia no lixo.


Por debaixo dos panos, sem a coragem de debater publicamente, a campanha tucana satanizou a descriminalização do aborto e o casamento civil entre homossexuais, que já foram aprovados em países mais avançados. Com isso, os tucanos caíram no colo da Tradição, Família e Propriedade (TFP) e da Opus Dei.


O clima criado pela campanha de Serra, tanto a oficial como a das sombras, causou uma polarização eleitoral, que obrigou os setores mais importantes da sociedade a tomarem partido. Organizações da sociedade civil, entidades de classe, intelectuais, artistas, estudantes, médicos, profissionais liberais, igrejas e a mídia (desde as televisões, passando pelos jornais, até chegar à internet) tiveram que fazer uma opção entre Dilma e Serra. E aqueles que se omitiram, pagarão o preço de ver o trem da história passar nos próximos quatro anos.

Como o e mbate eleitoral teve um nível muito baixo, essa polarização não girou em torno de projetos políticos antagônicos para o Brasil, mas na capacidade dos candidatos de continuarem as linhas gerais do governo Lula. De qualquer forma, dois campos políticos se expressaram de forma clara nessas eleições, contraponto o setor progressista e conservador. Em 2006, por exemplo, o quadro político não ficou tão claro.


Nesse quadro, o grande desafio dos setores progressistas é manter a coesão desse bloco construído em torno de Dilma e politizar as disputas políticas que virão, em torno do programa democrático-popular. Assim, a partir desta eleição, esse campo poderá fazer pressão por mudanças estruturais necessárias para a sociedade brasileira, que garantam educação, saúde, moradia, saneamento básico e terra para os brasileiros.

Embora as políticas públicas nessas áreas sejam muito importantes, não terão forças para solucionar os princ ipais problemas que essa geração do povo brasileiro enfrenta no seu dia a dia. Os direitos sociais da população só estarão garantidos com reformas estruturais, que implicam enfrentar os interesses da classe dominante brasileira e internacional, que quer impor outra agenda ao país.


As forças do neoliberalismo, lideradas pelos bancos, capital financeiro, empresas transnacionais e os grandes meios de comunicação, farão o possível – e impossível, como mostraram na campanha – para impedir qualquer medida progressista do governo federal.


Não podemos ignorar, inclusive, que esses setores têm força e influência dentro da ampla coalizão de forças que venceu a eleição presidencial. Por isso, é fundamental a pressão da sociedade para enfrentar os interesses conservadores, inclusive dentro do que vier a ser o governo Dilma.


Os setores progressistas venceram uma batalha importante com a vitória de Dilma, mas a luta continua , será intensa e dependerá da participação de toda a sociedade brasileira, que precisa se posicionar em relação a cada disputa, enfrentando os interesses dos poderosos para garantir transformações sociais para resolver os problemas do povo brasileiro.


Igor Felippe Santos é jornalista, editor da Página do MST, integrante da Rede de Comunicadores pela Reforma Agrária e do Centro de Estudos Barão de Itararé.





Curso: Mídias na Educação

Aluno: Jackson Galindo

A meu ver, a TV digital está entre nós desde da década de noventa do século passado, através do Sistema Globo de Telecomunicação, como transmissão em canal fechado da SKY net, com um monte de canais e serviços , desde então internet, tudo ao bater do botão do controle, não da tv, do aparelho de TV. A propaganda que se está veiculando do dia a dia no ar, nos leva a uma troca de interpretação. Se olharmos um pouco pra traz, a dita TV digital, apareceu quando se lançou os satélites de comunicação. Apareceu a antena parabólica de sinal analógico, com produção digital e prática digital, quem não tem um controle remoto. Isto é digital. Hoje temos como propaganda digital, a definição HD ( nome lindo em inglês), tecnologia utilizada em computadores e canais fechados pelo mundo afora. Existe hoje no mercado um aparelho de recepção da antena parabólica, chamado ponto eletrônico, que recepta os sinais com qualidade quase HD. O digital esta na minha mão ( o velho controle). Não sei quando vou poder bater na tela ou no controle , ver tudo que tenho direito a ver, ir ,vir, guardar, a novidade é abrir o sinal. Se você não tem uma LD, Plasma ou Led, o aparelho custa quase R$ 1.000,00, apesar de que ali é mais barato. Hoje já temos algo que é muito mais abrangente que a TV HD, o já velho computador, e sua filha a internet, que é digital, vou aonde quero quando quero e como quero. A TV HD, os canais de comunicações serão sempre canais de consumismo, mesmo que tenham programas de qualidades, educativos?culturais?, científicos?. Todos tem o apelo consumista, seja a melhor qualidade de vida ao melhor carro, da melhor viagem a pioro viajem. A discussão em torno do que se está vendo, acho que é muito importante nas escolas. Não esquecendo que também formamos para o mercado de trabalho. Temos bons canais educativos, porém, não se tem acesso a isto, como vamos poder mostrar as várias formas de utilizar a tecnologia. Temos isto mostrado no dia a dia digital. Quem faz sucesso são os canais de interação, Orkut, MSN, Hotmail, twuist, facebook e outros mais. Se vê mais besteira que qualquer outra coisa, imagina educação. Conhecimento é outra coisa.

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Critica de Ariano Suassuna

CRÍTICA DE ARIANO SUASSUNA AO "FORRÓ ATUAL"

'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns t ítulos, vamos lá:


Calcinha no chão (Caviar com Rapadura),

Zé Priquito (Duquinha),
Fiel à putaria (Felipão Forró Moral),
Chefe do puteiro (Aviões do forró),
Mulher roleira (Saia Rodada),
Mulher roleira a resposta (Forró Real),
Chico Rola (Bonde do Forró),
Banho de língua (Solteirões do Forró),
Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal),
Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada),
Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca),
Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró),
Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró).

Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrev ista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado, Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é: 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Ariano Suassuna


Observação:

O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhado uma música da Banda Calypso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de 'forró', e Ariano exclamou: 'Eita que é pior do que eu pensava'. Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.

Realmente, alg uma coisa está muito errada com esse nosso país, quando se levanta a mão pra se vangloriar que é rapariga, cachaceiro, que gosta de puteiro, ou quando uma mulher canta 'sou sua cachorrinha'. Aonde vamos parar? Como podemos querer pessoas sérias, competentes? E não pensem que uma coisa não tem a ver com a outra não, pq tem e muito! E como as mulheres querem respeito como havia antigamente? Se hoje elas pedem 'ferro', 'quero logo 3', 'lapada na rachada'? Os homens vão e atendem. Vamos passar essa mensagem adiante, as pessoas não podem continuar gritando e vibrando por serem putas e raparigueiros não. Reflitam bem sobre isso, eu sei que gosto é gosto... Mas, pensem direitinho se querem continuar gostando desse tipo de 'forró' ou qualquer outro tipo de ruído, ou se querem ser alguém de respeito na vida!


Nós e o Rádio

Trabalhando a entrevista, senti que o rádio é ainda a mídia mais usada e utilizada por nós,independente do grau de instrução e ou estrato social do entrevistado, seu gosto ou tempo de escuta, todos tem seu radio e o acessa. Ouvi muito das pessoas que nossas rádios locais são ruins, com programações fracas e uma orientação editorial capenga, onde a ideologia do dono é sempre a mais importante e obrigatoriamente seguida. Quem já não ficou com raiva ao ouvir Dinis ou Tico falar suas baboseiras no ar, ou Osildo a ter um posicionamento dúbio, já que dependendo do momento político , eles apresentam um posicionamento. Vemos também que as leis de concessão estão muito atrasadas e limitativas, dificultando muito a implantação de novas rádios, ficando a critérios políticos e não social como deveria ser. Todos com que falei se mostraram motivados a ajudar na implementação da rádio escolar, uns apostando na imediata transformação da aprendizagem dos alunos, levando-os a ter papel de agentes transformadores da sociedade escolar. Todos ouvem rádio, seja para ouvir músicas, noticiários , fofocas e até a famosa “hora do Brasil”. Isto sem ter o poder de transformar a programação existente e sem ter um programa de variedades culturais e artísticas. Acho que o advento da Radio Escolar vai ajudar na transformação da sociedade para melhor.

Fichamento

FICHAMENTO

Ecologia Sonora: abordagem necessária

CONSANI,Marciel- São Paulo: ECA/USP

O trabalho do autor mostra a importância da linguagem radiofônica na formação intelectual e na saúde auditiva da sociedade, já que o diálogo oral é de suma importância no sentido visual e na interpretação do mundo atual, com seus apelos sonoros – auditivos poluídos.

O trabalho mostra ainda que a linguagem radiofônica bem planejada leva a uma maior sensibilização auditiva, fundamentadas no Ecossistema Comunicativo e na Ecologia Sonora.

O autor divide seu trabalho em duas partes:

1- Interpretação auditiva- mostra a importância sonora na atividade humana, equilibrando-desequilibrando, educando-deseducando;

2- Saúde sonora- mostra a importância de termos ambientes saudáveis na sociedade, os cuidados na prevenção e a importância da saúde auditiva.


O Estadão de hoje dedica a capa e duas páginas – A15 e A16 a desmoralizar o ENEM.

Uma desmoralização arrasadora.

É porque 0,04% dos alunos VOLUNTARIAMENTE inscritos na prova talvez venham a refazê-la, por causa de uma troca do cabeçalho de alguns cartões de resposta.

0,04% !

Que horror!

Foram 4,6 milhões estudantes inscritos e talvez 2 mil tenham a possibilidade de refazer a prova.

Ontem, o UOL e a Folhaonline bradaram o dia inteiro contra a “inépcia” do ENEM.

A Folha (**), se entende.

Ano passado, as provas vazaram da gráfica da Folha, que foi devidamente afastada da concorrência deste ano.

O Estadão se acha na obrigação, todo ano, de desmoralizar o ENEM.

Como fez no ano passado, com a divulgação do vazamento.

Por que o Estadão, a Folha (**) e o Serra são contra o ENEM ?

Ano passado, com o vazamento na gráfica da Folha, o Serra, célere, tirou as universidades de São Paulo do ENEM – para acentuar o “fracasso” do Governo Lula.

Qual é o problema deles com o ENEM ?

O Governo Fernando Henrique instituiu o ENEM para copiar o SAT americano: o vestibular único em todo o país, para facilitar o acesso às universidades federais e o deslocamento de estudantes pelo país afora.

O que tem a vantagem de baratear dramaticamente o sistema.

Antes – como em São Paulo, hoje – cada “coronel” faz o seu vestibular e estimula a iniciativa privada – com os serviços do vestibular e os cursinhos o Di Gênio.

De Fernando Henrique para cá, o ENEM cresceu 30 vezes !

30 vezes, amigo navegante.

Saiu de 157 mil inscritos em 98 para 4,6 milhões de hoje.

É sempre assim.

O Bolsa Família da D. Ruth atendia quatro famílias.

O do Lula, que virou “Bolsa Esmola”, segundo Mônica Serra, a grande estadista chileno-paulista, atende 40 milhões.

O que é o ENEM ?

É o passaporte do pobre à universidade pública.

É por isso que a Folha, o Estado e o Serra odeiam o ENNEM.

Porque esse negócio de pobre estudar é um problema.

Fica com mania de grandeza, de autonomia.

Pensa que pode mandar no seu destino.

E não acredita mais na fita adesiva do “perito” Molina.

Isso é um perigo.

Pobre é para ficar na senzala.

50 universidades públicas federais aderiram ao ENEM.

Isso significa que 47 mil vagas em universidades federais dependem do resultado do ENEM.

Em 2004, um milhão de estudantes se inscreveu no ENEM.

Aí, o Lula e o Ministro Haddad resolveram estabelecer o ENEM como critério para entrar no ProUni (para a elite branca – e separatista, no caso de São Paulo – não dizer que o ProUni é a “faculdade de pobre burro”).

Sabe o que aconteceu, amigo navegante ?

O ENEM passou de um ano para o outro de um milhão para 2,9 milhões de inscritos.

Quanto pobre !

Para o ano que vem, o ministro Haddad estabeleceu que o ENEM também será critério para receber financiamento do FIES.

Vai ser outro horror !

Mais pobre inscrito no ENEM para pagar a faculdade com financiamento público.

Um horror !

Tudo público.

ENEM, faculdade, financiamento …

“Público” quer dizer “de todos”.

Amigo navegante, sabe qual foi o contingente nacional que mais cresceu entre os inscritos no ENEM ?

Agora é que a elite branca – e separatista, no caso de São Paulo – vai se estrebuchar.

Foi o Nordeste !

Que horror !

Já imaginou, amigo navegante ?

Nordestino pobre com diploma de engenheiro ?

Nordestina pobre com diploma de médica ?

Vai faltar pedreiro.

Empregada doméstica.

Aí é que a elite branca – e separatista, no caso de São Paulo – vai se estrebuchar mesmo.


Paulo Henrique Amorim

WikiLeaks: as conversas de Serra com a Chevron sobre o pré-sal

Enviado por luisnassif, seg, 13/12/2010 - 07:27

Folha de S.Paulo - Petroleiras foram contra novas regras para pré-sal - 13/12/2010

Petroleiras foram contra novas regras para pré-sal

Segundo telegrama do WikiLeaks, Serra prometeu alterar regras caso vencesse

Assessor do tucano na campanha confirma que candidato era contrário à mudança do marco regulatório do petróleo

JULIANA ROCHA
DE BRASÍLIA
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO

As petroleiras americanas não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no pré-sal que o governo aprovou no Congresso, e uma delas ouviu do então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), a promessa de que a regra seria alterada caso ele vencesse.

É isso que mostra telegrama diplomático dos EUA, de dezembro de 2009, obtido pelo site WikiLeaks (www.wikileaks.ch). A organização teve acesso a milhares de despachos. A Folha e outras seis publicações têm acesso antecipado à divulgação no site do WikiLeaks.

"Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava... E nós mudaremos de volta", disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama.

Um dos responsáveis pelo programa de governo de Serra, o economista Geraldo Biasoto confirmou que a proposta do PSDB previa a reedição do modelo passado.

"O modelo atual impõe muita responsabilidade e risco à Petrobras", disse Biasoto, responsável pela área de energia do programa. "Havia muito ceticismo quanto à possibilidade de o pré-sal ter exploração razoável com a mudança de marcos regulatórios que foi realizada."

Segundo Biasoto, essa era a opinião de Serra e foi exposta a empresas do setor em diferentes reuniões, sendo uma delas apenas com representantes de petroleiras estrangeiras. Ele diz que Serra não participou dessa reunião, ocorrida em julho deste ano. "Mas é possível que ele tenha participado de outras reuniões com o setor", disse.

SENSO DE URGÊNCIA

O despacho relata a frustração das petrolíferas com a falta de empenho da oposição em tentar derrubar a proposta do governo brasileiro.

O texto diz que Serra se opõe ao projeto, mas não tem "senso de urgência". Questionado sobre o que as petroleiras fariam nesse meio tempo, Serra respondeu, sempre segundo o relato: "Vocês vão e voltam".

A executiva da Chevron relatou a conversa ao representante de economia do consulado dos EUA no Rio.

A mudança que desagradou às petroleiras foi aprovada pelo governo na Câmara no começo deste mês.

Desde 1997, quando acabou o monopólio da Petrobras, a exploração de campos petrolíferos obedeceu a um modelo de concessão.

Nesse caso, a empresa vencedora da licitação ficava dona do petróleo a ser explorado -pagando royalties ao governo por isso.

Com a descoberta dos campos gigantes na camada do pré-sal, o governo mudou a proposta. Eles serão licitados por meio de partilha.

Assim, o vencedor terá de obrigatoriamente partilhar o petróleo encontrado com a União, e a Petrobras ganhou duas vantagens: será a operadora exclusiva dos campos e terá, no mínimo, 30% de participação nos consórcios com as outras empresas.

A Folha teve acesso a seis telegramas do consulado dos EUA no Rio sobre a descoberta da reserva de petróleo, obtidos pelo WikiLeaks.

Datados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, mostram a preocupação da diplomacia dos EUA com as novas regras. O crescente papel da Petrobras como "operadora-chefe" também é relatado com preocupação.

O consulado também avaliava, em 15 de abril de 2008, que as descobertas de petróleo e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) poderiam "turbinar" a candidatura de Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.

O consulado cita que o Brasil se tornará um "player" importante no mercado de energia internacional.

Em outro telegrama, de 27 de agosto de 2009, a executiva da Chevron comenta que uma nova estatal deve ser criada para gerir a nova reserva porque "o PMDB precisa de uma companhia".

Texto de 30 de junho de 2008 diz que a reativação da Quarta Frota da Marinha dos EUA causou reação nacionalista. A frota é destinada a agir no Atlântico Sul, área de influência brasileira.

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Segundo Stephen Hawking

MADRI - Em seu mais recente livro, "The Grand Design" (O Grande Projeto, em tradução livre), o cientista britânico Stephen Hawking, afirma que "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang seria "uma consequência" de leis da Física.

"O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona.

Há 22 anos, em seu livro "Uma Nova História do Tempo", Hawking via na racionalidade das leis cósmicas uma "mente de Deus". O cientista inglês acredita agora que as próprias leis físicas produzem universos sem necessidade de que um Deus exterior a elas "ateie fogo" às equações e faça com que suas soluções matemáticas adquiram existência material.

Assim, aquela "mente que regia nosso mundo" se perde na distância dessa multiplicidade cósmica, segundo o tradutor.

Hawking admite a existência das equações como fundamento da realidade, mas despreza se perguntar se tais equações poderiam ser obras de um Deus que as superasse e que transcendesse todos os universos.

serra o ultimo apostolo

O tempo, como invenção do homem

Mino Carta 15 de outubro de 2010 às 10:20h

Tucanos e mídia acham que vivemos entre 1950 e 60. Na imagem, agora Serradeu para se apresentar como derradeiro apóstolo de Cristo. Por Mino Carta.

Questão levantada por Dilma Rousseff no debate de domingo 10 na Band merece reflexão. Observou a candidata que a campanha eleitoral tucana estimulou um sentimento insólito no Brasil, o ódio. Há brasileiros e brasileiros. Os privilegiados e seus reservas, e os desvalidos em estágios diversos. As diferenças sociais são ainda profundas, a despeito de alguns avanços realizados à sombra de Lula.

A maioria brasileira não é capaz de ódio, mas sua característica mais pronunciada é a resignação. Já o ódio tem ibope elevado na minoria, aquele resistentemente alimentado em relação à maioria. O sulista feliz da vida enquanto mantém sua primazia e o remediado confiante em um futuro favorável à moda dos atuais privilegiados odeiam o nortista pobre. Incluam-se os miseráveis em qualquer latitude.

A frequentação da internet nestes dias ilumina a respeito, embora cause devastação na zona miasmática situada entre o fígado e a alma dos cidadãos conscientes e responsáveis. Colidimos com ferozes manifestações de ódio, insufladas pela mídia nativa, movida ela própria, ela antes dos seus leitores, ouvintes, espectadores, a puro ódio. Em outros tempos, chamava-se ódio de classe. Mas hoje os tempos são outros.

Há inúmeras décadas a mídia nativa, instrumento nas mãos da chamada elite (elite?) porta-se da mesma maneira. Desembainha os mesmos argumentos. Desde a oposição a Getúlio Vargas democraticamente eleito, a resistência à posse de Juscelino, a manipulação constitucional para que João Goulart substituísse o renunciatário Jânio ao aceitar a imposição do parlamentarismo, enfim, o golpe de 1964 e o golpe dentro do golpe de 1968. Até a rejeição da campanha das Diretas Já, a eleição indireta de 1985, a posse anticonstitucional de José Sarney, a eleição de Fernando Collor no seu papel de antídoto ao Sapo Barbudo.

Sempre e sempre, a mesma peroração, a favor das mesmas inaceitáveis razões, frequentemente em apoio de quem, em nome das conveniências, foi elevado aos altares da glória e hoje é atirado à poeira. É um festival de acusações sem prova, de omissões oceânicas, de mentiras que envergonhariam o bugiardo de Goldoni ou o tartufo de Molière.

Pergunto-me se esses heróis da velhacaria perceberam o quanto o Brasil e o mundo mudaram no período. Por uma série de eventos, a vincar as décadas. O Brasil, por exemplo, não é mais um dos ancoradouros preferidos da CIA. O embaixador americano Lincoln Gordon, depois de mandar mais que o presidente da nossa república, passou-se para outra. Na onda da Marcha da Família, com Deus (que deus seria este?) e pela Liberdade, perdemos a liberdade, com ele pequeno, por 21 anos, e a verdadeira, irmã da igualdade, ainda não a encontramos.
Deu-se ainda, neste tempo todo, que a Cuba de Fidel deixasse de ser aquela e, sobretudo, que o Muro de Berlim -ruísse e, com ele, o maniqueísmo da Guerra Fria, o abrupto loteamento do globo entre dois impérios. Aliás, sobrou um, que nos ensinou coisas boas e más, algumas muito más, e hoje não vai lá das pernas.

Os meus estarrecidos, porém lúcidos botões cuidam de me informar: os senhores todos continuam a querer um país de 20 milhões de habitantes e uma democracia sem povo, o tal de demos, como avisava Raymundo Faoro, o grande pensador, que faz falta não somente a mim. E não deixa de representar fenômeno extraordinário como o candidato José Serra se encaixou à perfeição no seu papel de udenista da última hora, de sorte a ganhar, de forma ainda mais clara que em 2002, o suporte da mídia de uma nota só.

Há momentos sublimes na interpretação do candidato tucano. Ele se prontifica a deglutir hóstias sagradas e se apresentar como derradeiro apóstolo de Jesus Cristo. Enquanto isso, a mídia concretiza a mais ampla, geral e irrestrita conciliação elitária da nossa história, na qual este gênero de arreglo invariavelmente nasceu do ódio à maioria e representou um capítulo fatal.

Recordo um debate entre figuras da imprensa, organizado em fins de 1976 por Ruth- Escobar no seu teatro paulistano. Inicialmente proibido pela ditadura por causa da minha presença entre os debatedores (incrível, não é mesmo?) e enfim liberado duas semanas após porque me caberia apenas o papel de moderador.

E o moderador, lá pelas tantas, perguntou a Ruy Mesquita, também presente, por que, diante da censura, os donos das empresas midiáticas não se tinham unido para protestar, assim como em uníssono haviam invocado o golpe. Ruy respondeu ser impossível um entendimento entre famílias tão díspares quanto Mesquita, de um lado, e Marinho, Frias, Nascimento Brito e Civita do outro. Pois agora, na esteira da candidatura Serra, e para espanto meu e dos meus botões, é possível.

Mino Carta

Mino Carta é diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. redacao@cartacapital.com.br


Navalha

Navalha

Primeiro, o que a Folha (*) queria ?

A Folha queria abrir o passado da Dilma durante a campanha presidencial e ajudar o Serra e o índio a pendurar nas costas da Dilma o estigma de matar adultos, além de matar criancinhas.

O capítulo das criancinhas foi aberto pela Grande Estadista chileno-brasileira Mônica Serra.

O STM não deixou a Folha ajudar o Serra nesse aspecto.

Com a surra que a Dilma aplicou no Serra – 56% a 44% – o que a Folha agora quer ?

Primeiro, ir à forra da ficha falsa.

A Folha publicou uma ficha falsa da Dilma, que se tornou uma das notáveis “barrigas” da Imprensa Mundial.

A Folha vai tentar demonstrar que a ficha falsa é verdadeira.

Segundo, a Folha quer pegar a Dilma na mentira.

A Dilma e inúmeros colegas de militância asseguram que a Dilma não participou de nenhuma ação armada.

A Folha vai querer mostrar que a Dilma pegou em armas, roubou o cofre do Ademar, matou criancinhas, e derrubou as Torres Gêmeas.

Terceiro, a Folha quer desmoralizar a Dilma e reproduzir declarações e situações nascidas no processo de tortura.

Quarto, a Folha quer dar legitimidade a uma máquina repressiva e judicial construída no regime militar.

Quinto, a Folha quer re-instalar o regime militar e seus mecanismos no regime democrático que a Dilma respeitou e no qual se tornou vitoriosa.

Sexto, a Folha quer reestabelecer a legitimidade das práticas do regime militar a que ela, a Folha, serviu com devoção e fidelidade.

Serviu de diversas maneiras.

Serviu quando cedeu os carros de reportagem para transportar torturadores e vítimas de torturadores.

Serviu ao transformar seus jornais em instrumentos da repressão e da ocultação de crimes hediondos.

Sétimo, a Folha quer constranger a Dilma.

A Folha quer fazer o que o senador Agripino Maia não conseguiu: transformar o Regime Militar num regime constitucional inglês e a Dilma numa terrorista.

Oitavo, a Folha avisa à presidente eleita que a combaterá sem tréguas.

Nono, a Folha quer impedir que a Dilma faça uma Ley de Medios.

Décimo, para a Folha, a Dilma é o Marighella, que será abatido num cruzamento dos Jardins, entre a Avenida Paulista e a Rua Estados Unidos.


Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem

O que fez o pobre do Silvio falir

Como se sabe, o SBT não é uma rede de televisão.

O Boni costumava dizer que o SBT não tinha nem grade de programação.

Mas, sim, um conjunto de programas que não formavam um conjunto coerente e, portanto, comercializável.

O SBT não é uma rede, porque seu objetivo não é ganhar dinheiro como rede de televisão.

Mas, sim, ser um instrumento de venda dos produtos do grupo empresarial do Silvio.

O Silvio na TV vendia o Silvio fora da TV.

E o Silvio fora da TV era o maior anunciante da TV do Silvio.

Os produtos do Silvio fora da TV eram uma forma rudimentar de financiar a compra de bens duráveis.

O que funcionou enquanto havia inflação e faltava renda.

Quando a inflação acabou e o Governo Lula botou dinheiro no bolso da Classe “D” e a Classe “D” passou à Classe “C”.

E quando botou dinheiro no bolso da Classe “E” e uma parte da Classe “E” foi para a Classe “D”, o modelo de negócios do Silvio foi para o beleléu.

Além disso, houve o impressionante fenômeno da banqueirização.

Ou seja, com carteira assinada, as Classes “D” e “C” abriram conta em banco, passaram a ter cartão de crédito, começaram a se endividar e comprar bens duráveis com juros e condições mais razoáveis do que ofereciam os produtos do Silvio.

Para simplificar, o Lula quebrou o Silvio.

Sem querer, é claro.

Quem quebrou o Silvio foi o Silvio, que enchia o auditório de Classe “C” e Classe “D” e não percebeu que elas tinham mudado.


Paulo Henrique Amorim

E agora o que eu faço

E agora o que eu faço






SAINT STEVE

Ivan Lessa: Saint Steve

Ivan Lessa em ilustração de Baptistão

Ivan Lessa

Colunista da BBC Brasil

Atualizado em 17 de outubro, 2011 - 05:06 (Brasília) 07:06 GMT
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Corre acelerado o processo de canonização do recentemente falecido Steve Jobs. Pura pressão popular espontânea. Trata-se de um dos raros casos de paixão mundial coletiva por um zilionário.

Poucos dias após nos deixar para sempre, foi raro o país que não teve seu pequeno altar decorado com flores, velas, fotos de Steve e algumas brincadeiras amorosas, porém chorosas de saudade, com um dos mais conhecidos logotipos do mundo, aquele da maçã mordida.

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Falar nisso: por que a Apple é chamadaApple? Um dos temas mais discutidos entre os vários seminários e congraçamentos religiosos que percorreram, e continuam a percorrer a Terra com a velocidade de um e-mail (via um aparelho da empresa em questão, está visto).

Uma reunião de adoradores em Boca Ratón, na Flórida, Estados Unidos, chegou à conclusão de que a explicação mais plausível está no fato de que Steve adorava maçãs, principalmente as maçãs Macintosh, tipo inexistente no Brasil, e que a mordida pouco tem a ver com a história de Adão, Eva e a expulsão do Paraíso.

Simples jogo de palavras de uma mente privilegiada: a maçã é tida como uma fruta forbidden (proibida), donde o jogo de palavras que só funciona em inglês for-bitten fruit, pegaram? Ênfase no bitten (mordida).

A questão não está encerrada. À exceção do próprio, nada a ver com Steve Jobs pode ser considerado encerrado. Ao menos pelos próximos 2 anos, afirmam gurus da informática, que insistem em manter a compostura quando todos ao redor já a perderam.

Casos bizarros de paixão ilimitada proliferam. Ao que parece, nas Filipinas um cidadão submeteu-se e continuará a se submeter a um processo de cirurgia plástica destinado a torná-lo mais parecido com o magnata desaparecido.

Mais parecido, claro, antes da moléstia que o roubou deste mundo ora mais triste e desolado sem ele, Steve.

Cartórios enfrentam filas de gente querendo mudar o nome para Steve Jobs, muitos insistindo em tê-lo grafado como iSteve iJobs. No Brasil e na República Dominicana máscaras do homem vendem como se fossem a mais recente versão do iPhone.

Mais recente versão do iPhone. O iPhone 4S. Foi à venda em quase todo mundo neste sábado que passou.

Milhões de fãs uivavam de tanta expectativa pelo pequeno engenho e pela dor da perda do desbravador informático. Houve flores, recados e maçãs nas lojas.

Foi como se Diana, a Princesa de Gales, batizada de "a princesa do povo" por outro multi-milionário, o ex-premiê Tony Blair, estivesse dando um bis de sua morte.

Quarteirões e mais quarteirões de filas teve o mundo e mais de 4 milhões de unidades foram vendidas, não havendo (chorai, brasileiros, chorai!) data marcada para seu lançamento no país do iGuaraná e do iAçaí. Em 17 cidades do mundo, Applemaníacos participaram de eventos místicos, uniformizados com a camiseta preta rulê e as calças jeans de seu líder e desbravador.

Num plano menos elevado, divulgou-se, logo após a douda vendagem, que as ações daApple bateram, a 15 de outubro, sábado, um recorde mundial: US$ 422. A empresa do pomo por muitos tido como de ouro atingiu um valor de mercado arrasador: US$ 391 bilhões.

Steve Jobs: mais um desses casos que os americanos gostam de dizer que só poderia acontecer no país deles. O filho de um imigrante muçulmano sírio, Abdulfatah Jandali, tornar-se no mais importante ícone e emblema da invenção, superando até mesmo o anglo-saxão Thomas Alva Edison, que um bando de desmancha-prazeres gosta de negar e provar por A mais B que Steve Jobs nunca inventou nada; que não passava de um magnífico designer e adaptador de bolações dos outros.

Sem falar de que era um terror trabalhar para ou com ele. Por outro lado, lembremos dos microsoftianos que apontam para a filantropia contumaz do Bill Gates, tipo acabado de poltrão bobo-alegre para os maçãneiros. A bancada Bill Gates prefere lembrar que Steve Jobs, ao contrário de Gates, nunca deu um cent furado para a caridade e deixou tudo para a família.

No fundo, não há luta ou disputa. A cerimônia da beatificação é uma questão de tempo. Mas um tempo rapidinho. Já se vislumbram os primeiros sinais de piriri entre aqueles que morderam a maçã. Nada detém a cibernética.


Aclamado por estudantes, Lula recebe honoris causa em Paris


Recebido como pop-star, ex-presidente elogia o próprio mandato e dá conselhos à Europa em crise durante cerimônia


Andrei Netto, correspondente de O Estado em Paris


PARIS – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma recepção de pop star neta terça-feira, 27, em Paris, durante a cerimônia de entrega do título de doutor honoris causa pelo Instituto de Estudos Políticos (Sciences-Po), o maior da França. Em seu discurso, o ex-chefe de Estado enalteceu o próprio mandato e multiplicou os conselhos aos líderes políticos da Europa, que atravessa uma forte crise econômica. Antes, durante e depois, Lula foi ovacionado por estudantes brasileiros, na mais calorosa recepção da escola desde Mikhail Gorbachev.


A cerimônia foi realizada do auditório do instituto, com a presença de acadêmicos franceses e de quatro ex-ministros de seu governo: José Dirceu, Luiz Dulci, Márcio Thomaz Bastos e Carlos Lupi. Vestido de toga, o ex-presidente chegou à sala por volta de 17h30min, acompanhado de uma batucada promovida por estudantes. Ao entrar no auditório, foi aplaudido em pé pela plateia, aos gritos de “Olé, Lula”.


Em seguida, tornou-se o primeiro latino-americano a receber o título da Sciences-Po, já concedido a líderes políticos como o tcheco Vaclav Havel. Em seu discurso, o diretor do instituto, Richard Descoings, se disse “entusiasta” das conquistas obtidas pelo Brasil no mandato do petista. “O senhor lutou para que o Brasil alcançasse um novo patamar internacional”, disse, completando: “Não é mais possível tratar de um assunto global sem que as autoridades brasileiras sejam consultadas”.


Autor do “elogio” a Lula – o discurso em homenagem ao novo doutor -, o economista Jean-Claude Casanova, presidente da Fundação Nacional de Ciências Políticas, lamentou que a Europa não tenha um líder “de trajetória política tão iluminada”. Casanova pediu ainda que Lula aproveitasse “sua viagem para dar conselhos aos europeus” sobre gestão de dívida, déficit e crescimento econômico.


Lula aceitou o desafio e encarnou o conselheiro. Em um discurso de 40 minutos, citou avanços de seu governo, citando a criação de empregos, a redução da miséria, o aumento do salário mínimo e a criação do bolsa família e elogiou sua sucessora, Dilma Rousseff. “Não conheço um governo que tenha exercido a democracia como nós exercemos”, afirmou, no tom ufanista que lhe é característico.


Então, lançou-se aos conselhos. Primeiro criticou “uma geração de líderes” mundiais que “passou muito tempo acreditando no mercado, em Reagan e Tatcher”, e recomendou aos líderes da União Europeia que assumam as rédeas da crise com intervenções políticas, e não mais decisões econômicas. “Não é a hora de negar a política. A União Europeia é um patrimônio da humanidade”, reiterou.


Na saída, estudantes cantaram a música Para não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré, e se acotovelaram aos gritos por fotos e autógrafos do ex-presidente, que não falou à imprensa. Impressionado com a euforia dos estudantes, Descoings comparou, em conversa com o Estado: “A última vez que vi isso foi com Gorbachev, há cinco ou seis anos. Mas com Lula foi ainda mais caloroso”.

Da BBC

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George Church foi um dos primeiros a tentar decifrar o código genético humano. (Foto: BBC)George Church foi um dos primeiros a tentar
decifrar o código genético humano. (Foto: BBC)

É impossível não se perguntar o que há de extraordinário no DNA do professor de Harvard George Church que o leva a tanta inquietação científica.

Primeiro cientista a sequenciar um código genético humano, o professor crê que as evoluções científicas nesta área ainda podem levar os indivíduos a viver "120, 150 anos".

Cerca de três décadas atrás, Church estava entre a meia dúzia de pesquisadores que sonhavam em sequenciar um genoma humano inteiro - cada A, C, G e T que nos torna únicos.

Seu laboratório foi o primeiro a criar uma máquina para desmembrar esse código, e desde então ele tem se dedicado a melhorá-la.

Uma vez decodificado o primeiro genoma, o professor tem pressionado pela ideia de que é preciso ir adiante e sequenciar o genoma de todas as pessoas.

Críticos apontaram a astronômica cifra que o custo de sequenciar o primeiro DNA alcançou: US$ 3 bilhões. Como resposta, Church construiu outra máquina.

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O valor agora é de US$ 5 mil por genoma, e o professor crê que muito em breve esse valor cairá para uma fração, ou décimo ou vigésimo disto - mais ou menos o valor de um exame de sangue.

Ler, escrever, editar
Sequenciar o DNA humano de forma rotineira abrirá uma série de possibilidades, diz George Church. Uma vez que "ler" um genoma se torne um processo corriqueiro, o professor de Harvard quer partir para "editá-lo", "escrever" sobre ele.

Ele vislumbra o dia em que um aparelho implantado no corpo seja capaz de identificar as primeiras mutações que possam levar a um potencial tumor, ou os genes de uma bactéria invasora.

Nesse caso, será possível tratá-los com uma simples pílula de antibiótico destinado a combater o invasor.

Doenças genéticas serão identificadas no nascimento, ou possivelmente até na gestação, e vírus microscópicos, pré-programados, poderão ser enviados para o interior das células comprometidas e corrigir o problema.

Para fins científicos, Church tem defendido a polêmica ideia de disponibilizar sequências de genomas publicamente, para que cientistas tenham oportunidade de estudá-las.

Church já postou na rede a sua própria sequência de DNA, além de outras dez. O objetivo é chegar a 100 mil.

"Sempre houve uma atitude (em relação à genética) de que você nasce com seu 'destino' genético e se acostuma com ele. Agora a atitude é: a genética é, na verdade, um conjunto de transformações ambientais que você pode empreender no seu destino", acredita Church.

Vanguarda
No laboratório de temperatura controlada de Church, uma bandeja se move para frente e para trás agitando amostras da bactéria E. Coli.

Em um processo de quatro horas, os cientistas conseguem ativar ou desativar um só par de bases deste DNA, ou regiões inteiras de genes para ver o que acontece.

Existem 2,2 mil genes - de um total de 20 mil - sobre os quais já se conhece suficientemente para ativá-los ou desativá-los.

Durante a epidemia de E. Coli na Alemanha neste ano, foram necessários menos de dois dias para sequenciar o genoma inteiro de uma variedade até então desconhecida.

Os dois equipamentos que deram ao laboratório de Church uma posição de vanguarda no campo da biologia sintética são a segunda versão da máquina de engenharia automatizada de genomas multiplex, ou Mage, e o Polonator, um sequenciador de genomas que pode decodificar um bilhão de pares de genes de uma só vez.

"Ele está começando a levar a biologia sintética a uma escala maior", opina o professor da Universidade de Boston James J. Collins, colega de Church no Instituto Wyss de Engenharia Inspirada pela Biologia, em Harvard.

Pé no chão
Entretanto, nem todos compartilham o entusiasmo de Church e sua visão de futuro para os usos e efeitos da biologia sintética.

"É preciso ter a imaginação de George e a sua visão se se quiser fazer progresso. Mas é tolice pensar que ele fará tanto progresso quanto crê", opina o diretor do departamento de Lei, Bioética e Direitos Humanos da Universidade de Boston, George Annas.

Os céticos observam que a humanidade pode até adicionar anos à expectativa de vida dos seres humanos, mas é improvável que a qualidade desta sobrevida aumente tanto.

'Há uma chance estatística de ser atropelado por um caminhão que dificultará chegar aos 150 anos', diz Chad Nussbaum, co-diretor do Programa de Sequenciamento de Genomas e Análises do Instituto Broad de Harvard e do MIT, um instituto do qual Church é associado.

"É maravilhosamente inocente pensar que tudo que precisamos é aprender tudo sobre a genética, e viveremos 150 anos", afirma.

Apesar das ressalvas, Nussbaum afirma que admira a visão do professor Church, assim como sua "genialidade".

"É muito importante pensar grande e tentar fazer coisas malucas", acredita. "Se você não tentar alcançar o impossível, nunca faremos as coisas que são quase impossíveis."

Cem anos depois, sonda da Nasa confirma teoria de Einstein sobre o espaço-tempo

Foto: Nasa

Sonda de gravidade B tinha como objetivo medir a distorção do tempo e do espaço

Quase cem anos depois, uma sonda espacial da Nasa, a agência espacial americana, confirmou previsões cruciais feitas pelo físico alemão Albert Einstein em 1915.

As observações da sonda de gravidade B (GP-B) comprovaram que a massa da Terra está muito sutilmente causando uma curvatura no tempo e no espaço ao seu redor, e até arrastando-os consigo.

Os cientistas conseguiram observar esses efeitos através do estudo do comportamento de quatro esferas super-precisas levadas dentro do satélite.

Os resultados foram publicados na revista científica Physical Review Letters.

Einstein

As confirmações das previsões de Einstein são significativas não apenas por comprovar uma vez mais a genialidade do cientista alemão, mas também por trazer instrumentos mais refinados para a compreensão da física que rege o cosmos.

As descobertas também representam o ápice de uma longa jornada para os líderes da missão, alguns dos quais dedicaram mais de cinco décadas à pesquisa.

Entre eles está Francis Everitt, o principal pesquisador da missão na Universidade de Stanford, que participou da concepção da sonda de gravidade B no fim dos anos 50.

"Completamos este experimento histórico, testando o Universo de Einstein - e Einstein sobrevive", disse ele.

A GP-B só foi lançada ao espaço em 2004 e desde então a missão da equipe é interpretar as informações e checar a correção das observações feitas.

Teorias confirmadas

O objetivo da sonda de gravidade B era confirmar duas importantes consequências da Teoria da Relatividade Geral, publicada por Einstein em 1915.

Foto: Katherine Stephenson, Stanford University e Lockheed Martin Corporation

A GP-B foi lançada ao espaço em 2004

As previsões descrevem a forma como o tempo e o espaço são distorcidos pela presença de enormes objetos como planetas e estrelas.

Uma delas é o efeito geodético - que trata da forma como a Terra curva o espaço-tempo - e a outra, o efeito de arrasto - sobre como a rotação da Terra distorce o espaço-tempo ao seu redor ao girar.

A sonda GP-B verificou ambos os efeitos medindo movimentos mínimos nos eixos de rotação de quatro giroscópios em relação à posição de uma estrela chamada IM Pegasi (HR 8703).

Precisão

Para garantir a precisão do experimento, as esferas tinham de ser resfriadas até quase o "zero absoluto" (-273ºC) e então colocadas para flutuar dentro de um recipiente a vácuo gigante, contendo hélio superfluido. Esta e outras medidas isolavam as esferas de qualquer distúrbio externo.

Se Einstein estivesse errado, os giroscópios deveriam ter girado sem a influência de forças externas (pressão, calor, campo magnético, gravidade e carga elétrica).

Mas como o físico alemão concluiu que o espaço-tempo ao redor da Terra é curvo e distorcido pelo movimento do planeta, os cientistas esperavam um desvio, apesar das grandes dificuldades em medi-lo.

Ao longo de um ano, o desvio previsto no eixo das esferas devido ao efeito geodético foi calculado na escala de apenas alguns milhares de miliarcosegundos. O efeito de arrasto deverá ser ainda menor.

"Um miliarcosegundo representa a largura de um fio de cabelo humano visto a uma distância de 16 quilômetros. É um ângulo extremamente pequeno e este é o grau de precisão que a sonda de gravidade B tinha de alcançar", explicou Everitt.

Tecnologia

A missão foi proposta inicialmente em 1959, mas teve de esperar vários anos para que a tecnologia necessária fosse inventada.

"A GP-B, apesar de simples conceitualmente, é um experimento extremamente complexo tecnologicamente", disse um ex-gerente de programas na GP-B, Rex Geveden.

"A ideia surgiu cerca de três ou quatro décadas antes que a tecnologia estivesse disponível para testes. Treze novas tecnologias foram criadas para a GP-B."

As inovações criadas para a missão levaram diretamente à melhoria do Global Positioning System (GPS) e ao sucesso de outras missões espaciais da Nasa.

BATE-BATE INTERGALÁTICO

Nossa galáxia, a Via Láctea, é uma galáxia do tipo espiral. Este fato já era conhecido faz tempo e mais recentemente, lá pela década de 1980, foi encontrada a evidência de uma barra no seu centro. Essa evidência se confirmou e hoje classificamos a Via Láctea como uma espiral barrada. Mas por incrível que pareça não sabemos ao certo qual o tipo morfológico da nossa própria galáxia!

Pense no seguinte: como fazer um mapa da sua cidade sem poder sair do seu quarto? A única visão que você tem da cidade é pela janela e só, nada de Google Earth, sobrevoos, fotos de satélite ou passeios de balão. O problema em mapear a nossa própria galáxia é essencialmente esse: a gente só a enxerga a partir de seu plano.

Uma das minhas linhas de pesquisa é justamente tentar obter um mapa de nossa galáxia que possa ao menos dizer se ela é uma espiral com 2 ou 4 braços. Sim, nem isso temos certeza; sempre se admitiu que a Via Láctea tivesse 4 braços, mas resultados recentes (inclusive os nossos) apontam para apenas 2.

Saiu na quarta-feira (14) na Nature, uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo, um artigo muito interessante sobre a formação dos braços espirais da Via Láctea. Apesar de não falar nada a respeito do número deles, a explicação sobre sua origem pode dar pistas adicionais sobre a quantidade de braços dela.

De acordo com simulações em computadores feitas por pesquisadores da Universidade de Irvine, nos Estados Unidos, o padrão espiral da Via Látea foi criado por duas colisões da galáxia anã de Sagitário. No último post, eu disse que a nossa galáxia possui um séquito de galáxias que a acompanham – no total são 12.

Apesar de ser uma galáxia anã, a galáxia de Sagitário possuía muita matéria escura. Logo no primeiro impacto, entre 80 e 90 % desse material foi tragado pela Via Láctea. A grande força gravitacional da nossa galáxia fez com que a galáxia anã fosse se desintegrando aos poucos, deixando rastros de estrelas pelo caminho.

O primeiro impacto foi tão violento que teria causado instabilidades gravitacionais que foram amplificadas e formaram os braços e estruturas em forma de anéis nas partes mais externas da nossa galáxia. Hoje, a galáxia de Sagitário se parece muito mais com um aglomerado globular de estrelas sem gás ao seu redor do que uma galáxia propriamente dita. Ainda de acordo com essas simulações, uma nova colisão deve ocorrer nos próximos 10 milhões de anos, quando a galáxia de Sagitário deve atingir a face sul da Via Láctea.

Balelas sobre cometas

Tenho um colega astrônomo que costuma dizer que o “1º de abril” da astronomia é o dia 27 de agosto. Todos os anos, invariavelmente, recebemos um e-mail com algum powerpoint dizendo que Marte vai ficar do tamanho de uma lua cheia. Agora que agosto já passou, posso apostar que surgirá com força a história do cometa Elenin.

Para dizer a verdade, e-mails sobre o Elenin já vêm perturbando desde o ano passado. Os fatos são os seguintes:

O cometa Elenin – também conhecido como C/2010 X1 – foi descoberto por Leonid Elenin, usando um telescópio no Novo México operado remotamente na Rússia em dia 10 de dezembro de 2010.

Naquela ocasião, o cometa estava a 650 milhões de quilômetros de distância da Terra. Como todo cometa faz em algum momento, estava em aproximação da Terra. Na verdade, o cometa fica perto da Terra porque está indo em direção ao Sol. Todos os cometas fazem isso.

O Elenin, em específico, estará a 35 milhões de quilômetros da Terra no dia 16 de outubro. Até lá as mais variadas bobagens vão pipocar na internet.

Uma delas diz que o cometa passará entre a Terra e a Lua. Outra diz que o cometa vai influenciar as marés e alterar o movimento das placas tectônicas no planeta. Isso é absolutamente impossível de acontecer, uma vez que a massa do cometa e sua distância de 35 milhões de quilômetros (90 vezes maior que a distância Terra-Lua) fazem com que a força gravitacional exercida sobre a Terra seja praticamente zero.

Uma terceira balela diz que o cometa Elenin irá bloquear o Sol por três dias. Antes de tudo, o núcleo do cometa não vai sequer vai cruzar o disco do Sol, quando visto da Terra.

Supondo que ele passasse, para que o Sol fosse bloqueado, um eclipse cometário teria de acontecer. Como o núcleo do cometa deve ter por volta 3 a 5 km de diâmetro, ele deveria estar a uma distância de uns 400 km da Terra para que esse efeito fosse possível. Essa é a altura da órbita da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).

Outra bobagem é dizer que a Nasa está escondendo os fatos. Eu mesmo, ao escrever um texto que nada tinha a ver com o Elenin, fui acusado de estar acobertando fatos importantes somente por me recusar a falar sobre ele.

A Nasa – assim como eu ou qualquer outro astrônomo – está dando pouco destaque ao Elenin simplesmente porque este é um cometa que ainda está fraquinho e, aparentemente, não vai dar show, como o do Hale Bopp há alguns anos. Talvez ele se pareça um pouco com o Lulin (veja a foto acima, feita em 2009).

Conforme os cometas se aproximam do Sol – e, por consequência, da Terra –, o brilho desses astros aumenta. Até agora, não há nenhuma esperança de que em 16 de outubro o Elenin esteja muito brilhante. Na verdade, as previsões são que o cometa só seja visível em locais escuros e com um par de binóculos.

Nesse caso, bem que a bobagem poderia ser verdade e o cometa bem que podia ficar super brilhante.

O alvorecer do Sistema Solar

Na última sexta feira, 15 de julho, um marco histórico na exploração espacial foi estabelecido. Nesta data, a sonda Dawn (alvorecer, em inglês) finalmente chegou a Vesta. Depois de viajar quase 3 bilhões de quilômetros, tomando um empurrão de Marte, essa espaçonave da NASA finalmente entrou em órbita do segundo objeto mais massivo do cinturão de asteroides do nosso Sistema Solar.

Vesta tem 530 km de diâmetro e é tido com um dos objetos mais antigos do nosso sistema, constituído basicamente de basalto. Basalto esse que passou por 4,5 bilhões de anos praticamente inalterado, exceto por um forte impacto que criou uma cratera de 420 km de diâmetro e 13 km de profundidade em sua superfície. Esse impacto, na região do pólo sul de Vesta arrancou cerca de 1% de sua massa total, liberando toneladas de destroços no espaço sideral. A quantidade de material foi tamanha que ainda hoje pedaços de Vesta caem na Terra, estima-se que 5% de todos os meteoritos coletados sejam oriundos deste impacto colossal.

E por que estudar Vesta? Porque Vesta é um dos objetos mais primitivos do Sistema Solar, e assim deve conservar as características da época em que o sistema se formou. Por isso a missão se chama alvorecer: saber como eram as características do Sistema Solar no seu alvorecer. Finalizadas as manobras de inserção na órbita de Vesta (que deve durar mais três semanas) a sonda deve permanecer por um ano obtendo dados que vão desde a massa de Vesta, até saber se ela possui uma lua. Mas essa não é o único objetivo da Dawn.

Depois de um ano, a Dawn segue em direção a Ceres, o planeta anão mais próximo da Terra para um estudo semelhante. Mas neste caso, o alvo é bastante diferente. Ceres possui uma constituição semelhante a da Terra, o seu interior é diferenciado, ou seja, o material mais denso se condensou no centro, deixando o material menos denso nas camadas exteriores. Existem suspeitas que haja gelo, abaixo de uma camada de poeira e os mais empolgados acreditam que Ceres possua até mesmo calotas polares!

Por que esses dois objetos formados basicamente no mesmo local e no mesmo período de tempo podem ser tão diferentes? Esse é o segundo objetivo geral da missão: saber como foi a evolução de dois objetos que nasceram praticamente juntos e resultaram em corpos muito diferentes.

A Dawn em si já representa um marco na astronáutica. Ela possui propulsores iônicos dignos de Jornada nas Estrelas. Ao invés de usar propulsão química, como vem sendo usado até hoje, ela usa íons de xenônio acelerados por campo eletromagnético para conferir impulso e mover a nave. Esse tipo de propulsão pode levar uma nave a atingir velocidades muito maiores que as naves com propulsão química, mas os motores precisam de semanas ou mesmo meses para isso. A grande vantagem da propulsão iônica é que ela não necessita de grandes tanques para armazenar os propelentes.

Esta é só a primeira foto de muitas que ainda virão. Ela mostra Vesta a uma distância aproximada de 16 mil quilômetros com uma superfície complexa que preservam alguns dos eventos que ocorreram no início do Sistema Solar. Vamos esperar pelas próximas!

PRAQUEM TOMA SQUIN

11/09/2011 07h29 - Atualizado em 11/09/2011 07h29

Mercado de cervejas requintadas ganha espaço em shoppings e bares

Só no ano passado, o Brasil fabricou mais de 12 bilhões de litros de cerveja.
As cervejas especiais representam apenas 5% do mercado.

Do PEGN TV

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O mercado da cerveja ganha espaço, como as famosas marcas de vinhos. Uma rede de franquia de quiosques de cervejas e produtos relacionados ganha sofisticação em vários shoppings do país.

Em um shopping, do lado de lojas de bolsas, relógios e presentes, está um quiosque só de cerveja. No espaço pequeno, estão 1,4 mil garrafas do que há de melhor no mundo. É o mercado das cervejas especiais que dobrou de tamanho nos últimos cinco anos. E os produtos são requintados, uma cerveja champagne, por exemplo, custa R$ 226 a garrafa.

As cervejas são chamadas especiais porque não têm conservantes e são feitas com cereais maltados – trigo, cevada, aveia ou centeio. O quiosque tem 100 rótulos diferentes de 12 países.

Uma garrafa de uma cerveja brasileira custa R$ 14,90 e é feita com rapadura. Uma belga custa R$ 39,90 e é fermentada dentro da própria garrafa, que tem até rolha para segurar a pressão. Já a cerveja champagne justifica o preço pelo cuidadoso processo de fabricação.

“É uma cerveja produzida na Bélgica envasada na região de champagne, onde ela fica durante um ano passando pelo processo de remoagem, ou seja, a garrafa fica de cabeça pra baixo e um funcionário duas vezes ao dia vira um quarto aos trancos pra que o fermento que é depositado no fundo da garrafa fermente o liquido por igual durante esse um ano, depois ela volta pra Bélgica de onde é comercializada”, explica Rodolfo Alves, franqueador.

Alves lançou a franquia do quiosque de cervejas, em 2010, e já conta com 19 unidades em shoppings centers. É a prova de que a cerveja ganhou status, assim como aconteceu com o vinho há dez anos.

“Hoje você encontra vinhos em casas especializadas, em quantidade bastante variada. Em casas acessíveis, o que não acontecia com a cerveja. E a proposta do nosso negócio está buscando trazer as cervejas especiais, que é um produto que também tem o seu requinte, tem o seu glamour para um local acessível e com um mix bastante adequado”, explica o empresário.

Para montar uma franquia de quiosque de cerveja, o investimento é de R$ 90 mil. O faturamento médio de uma unidade é de R$ 30 mil por mês. O quiosque é do franqueado Eric Petroni. Ele começou em maio deste ano, e não tem do que reclamar. “A média mensal é de 450 garrafas e nesse mês a gente já atingiu já essa meta”, revela.

O quiosque tem freezer e também serve cerveja no balcão. É uma forma de tornar os rótulos mais conhecidos dos clientes. “Um bate papo mais intelectual, com amigos, merece uma cerveja com notas de sabor, de frutas e isso a gente toma corriqueiramente para degustar esses diferentes sabores”, diz Andre Brito, cliente.

As cervejas também são vendidas em kits com baldes, copos e taças, e viram uma opção de presente para a metade dos clientes.

No ramo das cervejas, os números são astronômicos. Só no ano passado, o Brasil fabricou mais de 12 bilhões de litros. É o terceiro maior produtor do mundo. Só perde para a China e Estados Unidos.

E espaço para crescer não falta: as cervejas especiais representam apenas 5% desse mercado. Hoje a rede de franquias vende 40 mil cervejas por mês

“A gente aproveita muito o momento que a economia brasileira vem passando, estabilidade e baixa cotação da moeda americana. Dado que 70% do nosso mix é importado, com isso a gente espera dobrar em 2012 a rede, chegando a 60 unidades”, afirma Rodolfo Alves.

Em um bar, as cervejas especiais inspiraram a gastronomia. A casa surgiu em 2008 com uma proposta diferente. O maior patrimônio do negócio está no cardápio. São mais de 70 combinações entre pratos e cervejas, estudadas, testadas e aprovadas pelo especialista
Eduardo Passarelli.

O empresário levou um ano para preparar o minucioso cardápio. Ele fez dezenas de testes. No final, compôs um menu com petiscos e sanduíches feitos com massa de pizza. “Combinar cerveja com o alimento é uma proposta muito bacana. Diferencial, porque, geralmente, o brasileiro vai lá e toma a cervejinha com petisco. Agora, comer com alguma outra coisa bem requintada é bem gostoso”, afirma Luciana Tadeia, consumidora.

O investimento foi de R$ 1,2 milhão para a reforma do restaurante, estoque e capital de giro. O espaço tem plantas entre as mesas e a decoração é feita com as próprias cervejas, sem contar as dezenas de copos – um para cada tipo de cerveja.

“O copo muda bastante o resultado de uma degustação. Por exemplo, aqui eu tenho um copo para cervejas menos intensas, de sabor menos complexo e o copo de corpo fino ajuda valorizar os sabores”, diz Eduardo Passarelli.

O bar tem um clima de descontração para combinar com as cervejas. Há até um passaporte que premia o consumidor que experimenta a bebida dos mais variados países. A fidelização dá certo: 4 mil clientes vão ao local por mês e o movimento cresceu 32% só no último ano.

o que posso falar

Uma máquina mistura informações reais e ficcionais e assume a autoria de um ataque terrorista. Poderia ser um enredo de filme de ação, mas foi o que aconteceu durante uma pesquisa nos Estados Unidos que pode levar a novas drogas contra a esquizofrenia. Cientistas da Universidade do Texas e de Yale usaram um computador que simula uma rede neural para testar as causas da doença. Concluíram que ela pode ser provocada por uma espécie de anarquia no armazenamento de nossa memória.

O cérebro considerado normal guarda informações de forma hierárquica. Fatos importantes, como o primeiro beijo, são mais lembrados do que o prato do almoço do dia anterior. Isso porque situações marcantes são sinalizadas pela dopamina, substância química liberada pelo cérebro. Porém, uma das características da esquizofrenia é o excesso de dopamina. O que leva o portador do distúrbio a armazenar memórias de forma embaralhada, já que tem dificuldade em categorizá-las por importância.

Para simular a doença, os cientistas inseriram no computador, chamado Discern, histórias simples. Depois, passaram a incluir detalhes para que a máquina aumentasse a quantidade de informações guardadas. Em paralelo, trabalharam com um grupo de pacientes esquizofrênicos para comparar os resultados. Perceberam que ambos, computador e pessoas, misturavam fatos de histórias diferentes. A ponto de a máquina assumir a autoria de um atentado a bomba. “Se o processo de aprendizagem é acelerado de forma errônea, a memória fica corrompida, como se fosse um problema no HD”, afirma o psiquiatra Ralph Hoffman, da Universidade de Yale. O próximo passo é simular o efeito de remédios no computador. Os humanos aguardam ansiosamente pelos resultados.

VEJA

O jornalismo murdochiano

Emiliano José 2 de setembro de 2011 às 17:22h

Às vezes, num olhar rápido, penso que se desaprendeu de fazer jornalismo, especialmente quando olho para a revista Veja. Podíamos fazer uma extensa lista de matérias cheias de condicionais, de especulações, de mentiras, invencionices, muito distantes dos fatos. Matérias pautadas previamente para ser confirmadas, nada para ser verdadeiramente apurado. Mas, esse olhar rápido engana-se. Não se pode dizer que o que Veja faz seja jornalismo. Pelo menos aquele que a boa tradição manda – fidelidade aos fatos, apuração séria dos acontecimentos, cuidado com a diversidade das fontes, não noticiar nada que não esteja devidamente cercado, confirmado.

Aprendi tudo isso na escola, dei aulas dizendo isso, pratiquei sempre isso no jornalismo diário como repórter, pauteiro, editor, chefe de reportagem. Leio Mino Carta, que repete sempre a importância dos fatos como base do jornalismo minimamente honesto. Penso em Cláudio Abramo, a ética do marceneiro. Que se tome posição, não há problema. Mas que se respeite os fatos.

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José Dirceu x Veja

Veja é, tenho insistido, uma usina de ideias da extrema-direita latino-americana, e é claro que não tem vergonha disso. E reitero o que tenho dito: não haveria problemas se ela esposasse suas doutrinas direitistas, desde que deixasse claro editorialmente que essa é a linha dela e que tivesse o mínimo de critério jornalístico na produção de seu material semanal. Não diz que é de extrema-direita, como é óbvio, e não tem qualquer critério jornalístico, aquele mínimo, na elaboração de seu material – um material permanentemente editorializado, propagandístico, mentiroso, calunioso, ao menos quando o assunto é política.

Sua produção é profundamente partidarizada, no pior sentido da palavra, sem quaisquer observâncias técnicas, aquelas mais modernas, nascidas lá pelo final do século XIX. Ela não é capaz sequer de observar seu manual de redação, se é que ainda considera a existência dele.

Não é preciso uma pesquisa cuidadosa para perceber tudo o que estou dizendo. Um sobrevoo ligeiro, apenas utilizando-se da memória, indica uma multidão de matérias sem nenhuma consistência, cheias de poderia, seria, teria, sem o alicerce de fontes confiáveis, cheias de fontes mortas, pessoas mortas, que não podem testemunhar se o que a revista diz é verdade ou não. Ela vai aos cemitérios para tentar emprestar credibilidade ao seu material – parece incrível, mas é verdade, e não fez isso apenas uma vez.

Lembro-me, e pode ser que a memória falhe, de matéria que falava numa fantasiosa ajuda de Cuba ao PT em que usou um morto, e agora, mais recentemente, quando usou Orestes Quércia, que também já havia partido. Parece mentira, mas não é, que uma publicação jornalística valha-se desse expediente para sustentar suas hipóteses, sua estranha mania de testar hipóteses independentemente do alicerce dos fatos. O jornalismo aqui anda a quilômetros de distância. A quilômetros de distância da revista Veja.

E agora ela extrapolou todos os limites na matéria que enseja a capa com o ex-ministro José Dirceu. Enseja? Não sei. Creio que a capa foi pensada antes, editada. E depois o editor pediu aos repórteres que saíssem para a cena do crime. E não tem exagero em chamar cena do crime. Foram ao hotel onde o ex-ministro se hospeda e cometeram uma série de crimes. Contra as leis do País, como se estivessem acima disso. Como se não tivessem que respeitar o Estado de Direito. Como se pudessem invadir a privacidade das pessoas sem a observância dos direitos constitucionais.

E não se trata aqui, registro, de apenas defender o ex-ministro, que merece a defesa porque ninguém merece ser agredido em seus direitos. Mas, sobretudo, defender os direitos de todos os cidadãos e cidadãs do País, que não podem estar submetidos aos caprichos de foras-da-lei, que se acreditam acima de tudo e de todos, tal que qual um Murdoch tupiniquim.

A matéria, em si, é um espetáculo de mediocridade jornalística, de inobservância daqueles critérios técnicos mínimos que a profissão reclama, cheia de especulações, sem a base factual indispensável, plena de pré-julgamentos, recheada de ilações que são feitas a partir das posições da revista e, como sempre, cheia de mentiras. Imaginar José Dirceu conspirando contra a presidenta Dilma só cabe na cabeça da revista Veja.

Os crimes vão da tentativa de invasão do quarto do ex-ministro e dirigente do PT até a instalação de câmeras para filmar os que entravam e saíam em visitas a José Dirceu. Curioso é a revista dizer que o José Dirceu vive num apartamento, que ela chama de bunker, que só sobe quem é autorizado. Ué, e onde é diferente? Será que as casas dos distintos editores e repórteres de Veja estão permanentemente abertas ao público, a quem quer que seja? Ou no mínimo, as pessoas têm que ser anunciadas? Não há a premissa legal de inviolabilidade de domicílio? Para a revista Veja, parece que não. Chega a parecer brincadeira, e não é. É coisa séria, própria do banditismo jornalístico à Murdoch, praticado por Veja. Não, a sociedade brasileira não pode cruzar os braços. Os jornalistas sérios não podem ficar indiferentes a isso. Os que prezam a democracia não podem aceitar esse tipo de prática. Isso pode ser tudo, menos jornalismo.

A atitude criminosa, ilegal de Veja foi tão escandalosa que acabou sendo, para ela, um tiro no pé. Tentava, com o panfleto mal costurado que produziu, provocar a quase sempre natural repercussão nos demais veículos, inclusive televisivos. Não houve quase nenhuma. Os demais órgãos de imprensa certamente ficaram temerosos, reticentes de se envolver em matéria tão criminosa e tão sem sustentação. A revista Veja, na tentativa de influenciar, quem sabe, no próximo, e nem sei se tão próximo, julgamento do processo em que o ex-ministro está incluído, resolveu escrever a arenga. Julgou-se esperta demais, apressou-se, e na linha de que os meios justificam os fins.

O povo costuma dizer que esperteza quando é demais vira bicho e come o dono. Tal e qual ocorreu com Veja, neste caso. Resta que não nos calemos, que não aceitemos esse tipo de prática, que repudiemos o crime, que lutemos por um jornalismo ético, fundado nos fatos. A história não se repete. Numa circunstância histórica, é tragédia: Murdoch. Noutra, farsa: Veja.

Emiliano José

Emiliano José é jornalista, escritor, doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia. www.emilianojose.com.br

Inteligencia

Ciência

Golfinhos aprendem a "andar" sobre a água por diversão, diz estudo

Matt Walker

Editor da BBC Earth News

Cientista passou 24 anos estudando os golfinhos na Austrália

Animais foram vistos aprendendo a técnica, que não teria "utilidade".

Golfinhos selvagens estão aprendendo naturalmente a "andar" sobre a água na Austrália, em um caso de aparente transmissão de conhecimento destinado à diversão, e não à sobrevivência.

Seis golfinhos já foram vistos no rio Port, em Adelaide, dominando a técnica - que consiste em bater a cauda de forma furiosa, forçando o corpo verticalmente para a superfície.

O comportamento não parece ter qualquer benefício evidente em termos práticos, como a obtenção de alimento, dizem cientistas que trabalham na Sociedade de Conservação das Baleias e dos Golfinhos (WDCS, sigla em inglês).

A descoberta foi feita pelo cientista Mike Bossley, da WDCS, que passou 24 anos estudando os golfinhos que vivem no rio Port. Nos últimos anos, Bossley observou duas fêmeas adultas, batizadas de Billie e Wave, tentando andar sobre a água.

Agora, quatro outros espécimes, incluindo filhotes, foram registrados tentando aprender o truque dos adultos. Eles já foram vistos treinando, embora com menos sucesso.

Truque raro

O ato de bater a cauda n'água para erguer o corpo de forma vertical e se movimentar em seguida é visto facilmente entre golfinhos mantidos em cativeiro e treinados para fazer truques, mas isto é difícil na vida selvagem.

De acordo com a WDCS, além de Billie e Wave, somente um outro golfinho adulto havia sido visto "andando" no rio Port ao longo de milhares de horas de observações científicas, e mesmo assim, por uma única vez.

Acredita-se que Bille tenha aprendido o "andar" em um curto período no qual ela esteve mantida em cativeiro, antes de ser levada de volta à vida selvagem.

Ela transmitiu o comportamento para Wave, e agora as duas parecem passar o aprendizado para uma comunidade mais ampla.

Os fotógrafos da WDCS Marianna Boorman e Barbara Saberton recentemente documentaram o filhote de Wave, batizado de Tallula, também tentando "andar" sobre a água.

O truque também está sendo tentado por outra fêmea, chamada Bianca, e por dois filhotes, Hope e Bubbles. Todos podem ser vistos diariamente tentando aplicar a técnica.

Chimpanzés e orcas

Entre as espécies conhecidas por transmitirem comportamentos, estão os chimpanzés, que aprenderam a "pescar" cupins com varas. Já as orcas ensinam várias técnicas, como para caçar focas, por exemplo.

No entanto, há poucos exemplos documentados de animais passando "culturalmente" comportamentos que não sejam relacionados com a busca de comida.

Segundo Bossley, a técnica dos golfinhos de "andar sobre a água" parece ser exclusivamente destinada à diversão.

"A cultura, no sentido amplo do temo, definido como 'aprender a característica comportamental de uma comunidade' está sendo agora frequentemente apresentada no rio Port", diz.

A VEJA e sua Mentiras


Wikileaks: Para EUA, Veja fabricou proximidade do PT com as FARC por objetivos políticos


| Thaís Romanelli | Redação

No dia 16 de março de 2005, a revista semanal Veja publicou a matéria “Os Tentáculos das FARC no Brasil”, em que detalhava uma possível relação entre membros do PT (Partido dos Trabalhadores) com a guerrilha colombiana. O caso, porém, foi relatado pela embaixada dos Estados Unidos em Brasília como um exagero, além de uma tentativa de “manobra política”. O documento da embaixada com o relato foi divulgado pelo Wikileaks.


Segundo a matéria, candidatos petistas teriam recebido 5 milhões de dólares da guerrilha durante uma reunião no ano de 2002, em uma fazenda próxima a Brasília. Na ocasião, membros do PT teriam se encontrado com o representante da organização colombiana no país, Francisco Antonio Cadenas, e acertado os detalhes. O objetivo seria financiar a campanha de reeleição do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).


O partido, porém, negou as acusações e a Veja não conseguiu provas documentais sobre a transferência de dinheiro.


Para embaixada norte-americana, a revista “exagerou o real nível das relações entre as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o PT”, segundo o documento datado de março de 2005. Isso porque, após as acusações, membros da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em Brasília, que de acordo com a revista, estavam infiltrados no encontro, não obtiveram provas concretas sobre o recebimento de dinheiro.


Citado pela embaixada norte-americana, o general Jorge Armando Felix, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Abin e que acompanhou a investigação, afirmou que os documentos internos da agência citados pela Veja como provas foram “forjados”, já que não estavam nas formatações da agência.


“O que foi publicado é uma mistura de meias verdades e meias mentiras. Nós não temos qualquer documento oficial que prove que o encontro ocorreu”, afirmou o delegado e chefe da Abin, Mauro Marcelo, também citado no despacho.


No documento, fica explícito o estranhamento do embaixador norte-americano em relação a demora de três anos para divulgação do possível financiamento. “A história mais parece uma manobra política. O que é incontestável é que os membros do PT e representantes das FARC estiveram juntos em um encontro, mas não há provas de colaboração financeira”, disse.


Para ele, o que deveria ser uma denúncia importante tornou-se uma ferramenta arquitetada pela Veja para minar a candidatura de Lula ao segundo mandato. “Enquanto os opositores e a outros veículos de comunicação estão notavelmente desinteressados em prosseguir com as acusações e investigações, parece que a Veja está exagerando os fatos”, conclui o embaixador.

eclipse. a falta de uma boa máquina. a lua continua linda

eclipse. a falta de uma boa máquina. a lua continua linda

ONU devolve documentos de 444 brasileiros torturados

ONU devolve documentos de 444 brasileiros torturados

Publicado em 14/06/2011


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Na foto, alguém de psicologia muito frágil

No Estadão, o ex-presidente Sarney diz que é preciso manter trancados os documentos do regime militar, para não reabrir feridas: o país não pode permitir um WikiLeaks, ele disse.

O senador e ex-presidente Collor também decidiu trancar o projeto que abre os documentos do regime militar com o argumento de que é preciso resguardar a História.

Este Conversa Afiada está desconfiado de que a preocupação do ex-presidente Collor não seja com a História, mas com o assassinato do P.C. Farias.

Talvez, o ex-Presidente Sarney esteja mais preocupado em preservar seu Ministro da Guerra, General Leônidas Pires Gonçalves, que garantiu: sob seu comando não houve tortura.

Segundo Leônidas, Vladimir Herzog morreu porque era psicologicamente instável.

(O “Gomes”, ou melhor, o Greenhalgh disse ao Ministro Gilberto Carvalho, na Satiagraha, que o ínclito delegado Protógenes Queiroz era um “desequilibrado. “Equilibrados”, o amigo navegante sabe quem são …)

Em volta desse conjunto de hipocrisias, sabe-se que Presidenta Dilma Rouseff decidiu ampliar o prazo para que o Congresso chegue a um acordo sobre por quantos anos um arquivo pode ficar fechado.

Mas, acontece que o Brasil parece aqueles muros de proteção em enxurrada na favela.

A certa altura, cede.

A Corte de Direitos Humanos da OEA já condenou a Lei de Anistia brasileira, apesar da gloriosa defesa do jurisconsulto Sepúlveda Pertence, que defendeu ali a Lei da Anistia e, por extensão, os torturadores brasileiros.

Agora, é a ONU que devolve ao Brasil documentos sobre 444 torturados em 241 centros de tortura.

É o exame de corpo de delito da “ditabranda”.

O acerto de contas com os torturadores do regime militar vai ser como a Abolição da Escravatura – vem de fora para dentro.

Saiu no Estadão:


ONU faz apelo para que Brasil inicie investigação imediata sobre a tortura nos anos da ditadura



Para instituição, devolução de caixas com dados de 242 centros de tortura no Brasil deve ser aproveitada; entidade também mostrou insatisfação com apoio do governo a sigilo eterno de documentos


Jamil Chade / GENEBRA – O Estado de S.Paulo

A ONU apela para que o Brasil inicie de forma imediata uma investigação em torno da tortura e violações de direitos humanos ocorridas durante os anos da ditadura e puna os responsáveis. Para as Nações Unidas, a devolução das caixas com informações sobre a existência de pelo menos 242 centros de tortura no Brasil pelo Conselho Mundial de Igreja deve ser aproveitada para rever a posição do País em relação a como lidar com o seu passado. A ONU não esconde sua insatisfação com a decisão da presidente Dilma Rousseff de manter fechados os arquivos nacionais.


“A esperança que temos agora é de que essa ação de devolução dos arquivos leve o governo brasileiro a agir “, disse o relator da ONU contra a tortura, Juan Mendez. ” O Ministério Público brasileiro e juízes precisam honrar esses documentos, abrindo processos contra torturadores e revelando o que de fato ocorreu naqueles anos para que toda a sociedade brasileira saiba do seu passado “, disse.


O Estado obteve confirmações de que os arquivos sobre os crimes incluem um relato detalhado sobre cada pessoa no Brasil sequestrada pelos militares, cada um dos torturados, interrogados e mortos pelas forças de segurança. Segundo o Conselho Mundial de Igrejas, um dos pontos que pode ajudar os processos no Brasil é o fato de que de os militares brasileiros insistiam em garantir um arquivo ” invejável ” de suas práticas, com detalhes sobre quem foi torturado, por quem e sob qual método.


Segundo fontes na entidade, os documentos listam 242 centros de torturas no Brasil nos anos da ditadura. Nas três caixas que estavam guardadas em Genebra, 200 tipos de tortura aplicadas sobre os brasileiros foram compiladas, afetando 444 pessoas. Seus nomes reais e pseudônimos são descritos com um detalhe que, segundo o Conselho, pode ajudar nas investigações na Justiça brasileira.


Para Mendez, diante das evidências que serão cedidas à Justiça brasileira, uma investigação e punição dos responsáveis não é nada mais do que uma ” obrigação ” para o Brasil neste momento e seria “surpreendente ” que o País se transforme no único de todo o Cone Sul a manter seu passado ” abafado “. “O Brasil tem obrigações claras sob o direito internacional “, disse Mendez.


Na ONU, leis de anistia são consideradas como freios à Justiça internacional. Na entidade, a posição é de que tais leis precisam ser abolidas. “Uma reconciliação nacional apenas ocorre quando o direito à verdade é cumprido e todos sabem o que ocorreu “, afirmou o relator da ONU.


Clique aqui para ler “Cumpra-se a decisão da OEA, tortura nunca mais !”.


Paulo Henrique Amorim

eceita desandou

Dilma, Palocci e os omeletes

publicada quinta-feira, 26/05/2011 às 02:12 e atualizada quinta-feira, 26/05/2011 às 02:38

por Rodrigo Vianna

A defesa de Palocci já custou caro para o governo: primeiro os ruralistas aprovaram o Código Florestal, em troca de não apertar o cerco ao ministro consultor; depois, Dilma cedeu à pressão da bancada religiosa e suspendeu o kit contra preconceito do Ministério da Educação. Esse foi o custo, no curto prazo.

Mais grave é o que pode ocorrer no médio prazo: a dissolução da base social que apoiou Dilma na eleição. Isso sim é grave, gravíssimo.

Os sinais já estão nas redes sociais. A militância que defendeu Dilma bravamente contra Serra durante a campanha suja de 2010, essa começa a abrir mão de apoiar o governo… O quadro pode ser revertido? Pode, com mudança de rumo. No ritmo atual, Dilma caminha para uma situação preocupante.

Muita gente há de de lembrar 2003. Primeiro ano de mandato de Lula. O governo parecia paralisado: juros nas alturas, Reforma da Previdência, parte da base social do petismo abandonava Lula. Palocci tentava acalmar o “mercado”. Era preciso. O Brasil estava às portas da bancarota. E aquele era um governo de coalizão, que ninguém se enganasse.

Lula perdeu algum apoio, mas não todo, e se recuperou. Antes, entretanto, teve que enfrentar a crise do Mensalão em 2005. A velha imprensa tentou fazer daquele o “escândalo mais grave da história”. Não era. Havia gente disposta a derrubar Lula entre os demotucanos. Isso havia. Bornhausen que o diga. Sabe por que não tentaram pra valer? Porque Lula tinha base social…

Quando o caldo entornou em 2005, não foram os banqueiros de Palocci que deram sustentação a Lula. Mas a base organizada. Assim como foi essa base, ou o que restou dela, que ajudou a enfrentar o PIG em 2006 e a onda conservadora insuflada por Serra em 2010.

O PT tomou um susto com os 20 milhões de votos de Marina? Se Dilma seguir no ritmo atual, o susto será dobrado em 2014… Quem vai defender o “legado” de Dilma?

Dilma encontrou a casa relativamente arrumada depois da vitória. Não precisava pagar o pedágio que Lula pagou em 2003. Mas escolheu fazê-lo. Levou Palocci ao centro do governo. E agora é ele que se agarra à presidenta, arrastando o governo para um redemoinho que, a médio prazo, pode tragá-lo.

E não é só isso. Vejamos. Em apenas cinco meses, quanta coisa desandou:

- retrocesso na política externa;

- retrocesso no Ministério da Cultura;

- derrota no Código Florestal;

- recuo no kit contra o preconceito.

O dado positivo do governo até agora, em minha humilde opinião: a política econômica. Mantega e o BC enfrentaram o repique da inflação sem ceder à chantagem mercadista. Foram bombardeados (e o bombardeio, dizem, teria partido de Palocci). Resistiram. A condução não liberal da economia (legado do segundo mandato de Lula) foi mantida por Dilma.

Lula, ao fazer determinadas escolhas ao longo de 8 anos, perdeu parte da base tradicional petista. Mas compensou as perdas com o tal “subproletariado” de que falou Andre Singer num já célebre artigo. Essa turma do subproletariado premiou Lula (e seus anos de bonança econômica) com a eleição de Dilma. Essa turma está se lixando pra Palocci, é verdade. Mas na hora em que o bicho pega não é essa turma (menos orgânica) que sustenta governo na rua. É a militância. E a militância, a mesma que o PT e Dilma desprezaram no primeiro turno e que mesmo assim evitou a vitória de Serra no segundo, essa está entre decepcionada e furiosa.

Milagre ! Irmã Dulce salva Cerra de sufocamento

    Publicado em 23/05/2011
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Na foto, o milagre ! À esquerda, às gargalhadas, o deputado Aleluia (Foto: Raul Spinassé | Agência A Tarde)

Como se sabe, o Padim Pade Cerra, o do aborto (no Chile, tudo bem !), o amigão do Papa e do Bispo de Guarulhos, beatificou a Irmã Dulce.

Não fosse ele, o Papa não se teria convencido da santidade da beata da Bahia.

Foi ele quem pediu a beatificação da santa.

Na cerimônia da beatificação, lá estava o Padim.

Só que choveu.

E o Padim quase se sufoca.

Ao colocar a capa de plástico, atrapalhou-se.

Meteu os pés pelas mãos.

E só por um milagre não se fez sufocar em público.

Um milagre da Irmã Dulce, certamente.

Perceba, amigo navegante, como a cena, comovente, patética, emocionou a plateia.

Á esquerda da foto, o José Carlos Aleluia, aquele que escreveu ao reitor de Coimbra para protestar contra o título de professor Honoris Causa ao Nunca Dantes.

Aleluia se diverte.

Atrás do beato Padim, outros também riem a mais não poder.

O fotógrafo Raul Spinassé do jornal A Tarde, como se sabe, corre sério perigo.

Ou ser demitido, ou receber a maldição eterna do Padim Pade Cerra.

Ele é um jenio !


Paulo Henrique Amorim


Para Michael Moore, Bin Laden estava em “prisão domiciliar”

Redação Carta Capital 5 de maio de 2011 às 20:48h

O cineasta americano Michael Moore desenvolveu uma curiosa tese sobre as circunstâncias que resultaram na morte de Osama Bin Laden, líder da rede Al Qaeda. Na quarta-feira 4, pelo Twitter (@MMFlint), o documentarista sugere que o terrorista saudita estava detido no Paquistão há ao menos seis anos, numa espécie de “prisão domiciliar da West Point deles (West Point é o nome da mais antiga academia militar norte-americana) .”

Os paquistaneses, continua Moore, teriam feito um pacto com o governo americano. “Eles o segurariam ali e o impediriam de cometer mais ações terroristas. Mas Bin Laden provavelmente se encheu e começou a planejar alguma coisa…”. Essa seria a razão para o Paquistão abdicar da custódia do preso e permitir a operação da CIA em seu território. “Há alguma chance de helicópteros voarem ao lado de uma base militar, uma ‘West Point’, ter um tiroteio, um helicóptero explodir e nem policiais, nem soldados do Paquistão darem as caras?”, indaga o cineasta.

“Por favor! O Paquistão simplesmente não podia ser visto participando disso ao nosso lado. E por favor – a CIA não sabia que ele estava morando lá há seis anos?”, escreve em outro comentário no Twitter. “Enquanto não estivesse liderando o terror, Bin Laden vivo servia a um propósito. A gente tem que entender: A indústria da guerra precisa do medo para fazer dinheiro. Quando não foi mais necessário [ao governo dos EUA], ou ele voltou aos seus velhos hábitos, teve se ser eliminado. Que diabos, vamos falar claro: Ele foi executado, ponto.”

Antes de desenvolver essa tese, o aclamado diretor dos documentários Tiros em Columbine, vencedor do Oscar de 2002, e Fahrenheit 9/11, sobre os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, zombou da suposta ingenuidade dos analistas políticos. “Do meu blog, em 10 de outubro: ‘Se há algo que aprendi sobre os ricos é que eles não vivem em cavernas por nove anos’. Lição: Analistas = Idiotas”. Em outros comentários, o deboche é ainda maior. “Por que não acredito que ele estava numa caverna? Osama bin Laden era um multimilionário. Multimilionários não vivem em cavernas. Eu já conheci pessoas ricas. Elas odeiam cavernas”, afirmou num tweet. “Eu disse que Bin Laden não estava numa caverna três anos atrás no programa Larry King (Larry admitiu que ele também não vivia numa caverna: “Eu moro em Las Vegas”). Aliás, Batman é o único milionário conhecido que viveria numa caverna e mesmo ele não “mora” realmente lá. Ele só vai lá para se trocar.”

Após lançar os comentários na rede social, Moore, que se notabilizou pelos documentários, e não pela ficção, pediu desculpas aos leitores pelo excesso de tweets sobre a sua tese. “É só que eu acho que não estão nos dizendo a verdade. Não acho que há uma conspiração, é só que eu gosto dos fatos.”

Entrvesta com Fernando Lira


“Fora Lula, quem é líder no PT?”


Gabriela Bezerra e Paulo Augusto


Acreditando que na vida – principalmente na pública – é importante saber a hora de sair, Fernando Lyra deixou a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), na última segunda-feira, após oito anos na presidência da instituição. Agora sem ocupar cargos públicos, o ex-deputado federal e ex-ministro do governo Sarney se encontrou numa antiga atividade: dar pitacos na política. Tido por muitos como um hábil articulador político – sendo, inclusive, um dos responsáveis pela candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República –, Lyra concedeu entrevista ao JC na última quinta-feira. Na conversa, falou sobre diversos temas. Elogiou o governo Dilma, fez duras críticas aos partidos políticos e defendeu a necessidade da reforma política.



PARTIDO


“Eu tenho a tese que nunca houve nem haverá partidos políticos no Brasil. Hoje, você tem alguns realmente com formação ideológica, como o PSB. São exceções. Você vê que não tem partido. Quem são os militantes? A militância partidária no Brasil está zerando. Hoje são tendências e só. Não tem mais a militância e não há um processo dos partidos, porque não são partidos, para se entrosarem com a juventude. Você conversa com um jovem hoje e ele fala sobre tudo, menos sobre política. Não há nenhuma conscientização na juventude brasileira com o processo político. Ninguém quer saber. Você tem que se adaptar à sua realidade. A mobilização em torno da Ficha Limpa foi uma tentativa de resgate dessa conscientização. Foi importante, mas eu acho que tem que ser uma coisa mais contínua. E a reforma política precisa disso (de mobilização popular) também. Inclusive, tem muito ‘ficha suja’ decorrente das falhas desse processo eleitoral. Agora só se fala na eleição de 2012. Mas quem está falando? São os políticos, com seus interesses pessoais. O povo está se lixando. Nós estamos atravessando uma fase de apatia política popular nunca existente no Brasil. Eu falo isso aqui, mas entusiasmo mesmo eu não tenho.”


PT


“O PT não é um partido, nunca foi. O PT é um conjunto de tendências e é por isso que ele defende a lista (voto em lista fechada, na reforma política). O PT não tem liderança. Fora Lula, que está fora, que é extra, quem é o líder do PT hoje? E por que o PT não é um partido? Porque o PT foi criado pelos operários do ABC paulista, que naquela época não tinham nada a ver com o operariado brasileiro, com o apoio da intelectualidade da época, que não tem nada a ver com os operários, e com o apoio da base da igreja, de (o papa) João XXIII, que não tem nada a ver com os intelectuais nem com os operários. A partir daí, ele começou a formar tendências da base operária, da base intelectual e da base da igreja e foi crescendo. Foi crescendo por falta de opções e Lula deu ao PT essa grande coisa que foram as vitórias e o governo dele. Ele é 10 vezes maior do que o partido. Tanto é verdade que ele foi buscar Dilma para ser candidata a presidente da República, porque nenhuma liderança do PT, naquela época e nem hoje, tem condições de ser presidente. E Dilma não é PT, Dilma é Lula. E pra quê esse partido quer fazer lista? Porque ele tem o nome, por causa de Lula. Para disputar com os outros que não têm nome. Quem danado sabe o que é PSC? Quem é que sabe o que é PPS? Quem é que sabe o que é PRTB? Quem é que sabe o que é PMN? Quem é que vai votar em PMN? Ninguém sabe o que é o PSDB. Você tem nomes, mas você não sabe o que é que é. Porque o PSDB não existe. O PSDB hoje é quem? É de um lado Aécio, do outro lado Serra e no meio Alckmin. Pronto, acabou. Não tem mais nada.”


PMDB


“Ele não existe. Vou dar alguns exemplos. Quem é o PMDB de São Paulo hoje? (Era) Orestes Quércia. Temer não é líder em nada. Gosto até dele, pessoalmente, mas ele não é líder de nada. Quem é o PMDB do Rio Grande do Sul? Pedro Simon. E de Pernambuco? Jarbas, que é PMDB, mas não é PMDB, porque o PMDB dele não é PMDB. Assim como Simon, de certa forma… Um partido como PMDB, que precisa criar um núcleo de Afirmação Democrática, mostra o que é. E copiando, de uma forma que não tem nada a ver com nada, os ‘autênticos’ do MDB, do qual eu fiz parte. Mas do MDB. Porque teve uma hora que o governo militar não tinha jeito de acabar o MDB, então obrigou todo mundo a botar um ‘P’. A partir desse ‘P’ complicou tudo. A fragmentação de hoje não tem nada a ver com aquela época. Era uma outra hora. Eu mesmo criei os ‘autênticos’ e teve uma época que eu fiquei queimado com os ‘autênticos’ e com os ‘moderados’ (os dois grupos em que o MDB se dividia). Porque eu apoiei Tancredo, que os ‘autênticos’ não queriam. E os ‘moderados’ não gostaram da minha intromissão com Tancredo (que era da ala moderada). Mas eu achava que era a solução e não liguei para o resto.”


PSD


“Depois da Constituinte, ou melhor, depois da criação dos novos partidos, partido virou negócio. Todo mundo se acha no direito de criar um partido. Agora mesmo você vê o Kassab, que foi candidato apoiado pelo Serra. Ele era do DEM, foi apoiado pelo Serra contra o Alckmin e sai agora do DEM para criar o PSD, que era PDB e virou PSD, que é um partido que não é de esquerda, nem de centro, nem de direita. É o partido do oportunismo (que nasce) para se ter chance de ter financiamento e para aparecer na mídia como se fosse uma coisa nova, mas que já nasce velha. Um partido que já nasceu totalmente obsoleto. Um partido que não tem lideranças, que não tem filiados, tem é um corpo de oportunistas… Eu estou falando desse aí (o PSD), mas eu estou na política há 40 anos e 50% ou mais dos partidos que aparecem na televisão, eu não sei o que são, de onde vieram nem o que fazem.”


RENOVAÇÃO


“Aécio é competente, é carismático, mas está sem conteúdo para evoluir na política como liderança nacional. Eu vi o discurso dele (no Senado, há duas semanas) e não tem nenhuma proposta. (*) Eu acho que Eduardo Campos passou na frente. Eduardo está sendo um excelente governador, é renovador e inovador. Ele assume hoje o papel de liderança nacional. Sendo de um Estado pequeno como é Pernambuco e de um partido pequeno como é o PSB.”


DILMA


“Ela está indo muito bem… Porque não se choca com o passado recente de Lula, mas avança em alguns setores importantes, como o gerencial, o da participação real das diversas políticas, tanto econômica como estrutural. Acho que ela está indo muito bem. Agora mesmo, por exemplo, ela está tendo uma participação muito positiva na política externa. Tem planejamento. A visita dela à China é calcada em diversos itens de planejamento real, você vê que não tem floreio na visita.”


RECIFE


“Eu moro em Jaboatão. E lá Elias vai bem. (risos)”


OPOSIÇÕES


“O grande problema da oposição brasileira, seja federal, estadual ou municipal, é que não tem opções. Quem é o candidato a prefeito aqui? Vai sair do núcleo do governo. A disputa vai ser interna. João Paulo, só perguntando a ele. Eu não conheço ninguém que tenha opinião sobre o futuro de João Paulo. Eu gosto muito do Raul Henry, do Mendoncinha. Mas esses nomes não têm respaldo para ser candidato. Mas é muito cedo ainda.”


REFORMA


“Na reforma política, essa coisa da lista (fechada) liquida qualquer coisa boa que ela (a própria reforma) possa ter. Mandato de cinco anos, eu acho perfeito. Agora eu sou contra a coincidência das eleições. Você tem que ter eleição para prefeitos, vereadores, deputados estaduais e governadores e depois eleição para deputado federal, senadores e presidentes da República. Pode ser nos meses de agosto e outubro, não sei, o importante é que não seja no mesmo dia. Porque é impossível você fazer uma campanha de prefeito a presidente da República. A lista fechada é uma ideia aparentemente boa, mas o Brasil não são os Estados Unidos do Brasil, diferentemente dos Estados Unidos da América. Nós somos um país só, com diferenças absurdas. Não tem coisa mais diferente do que as ideias do PT de Pernambuco e do PT de São Paulo. Não tem coisa mais diferente do que o PMDB daqui e do PMDB do resto do País – tanto é que o PMDB daqui não apoiou Dilma, mesmo sendo aliado nacionalmente. O que eu acho é que cada Estado deveria ser um distrito, o que eu chamei de ‘distritão’. O que é o ‘distritão’? Os vereadores mais votados formariam a Câmara. Os deputados mais votados formariam as Assembleias e a bancada na Câmara Federal. Com isso daí haveria a integração dos diversos segmentos e diversos partidos na Câmara Federal. Para não acontecer o que acontece hoje, as divergências da bancada. Cada bancada tem um pensamento diferente. Com o sistema de lista, quem é que vai para a cabeça da lista? Então com isso aí (o ‘distritão’), você dá uma nova forma de formação da Câmara, do Senado… Porque não é possível que você eleja um deputado federal com 1 milhão e 300 votos, como foi o Tiririca, e um outro, com 200 votos, seja eleito por causa dessa votação.”


REELEIÇÃO


“Cinco anos é um prazo bastante satisfatório e oito anos criam um problema sério porque é muito difícil você renovar um mesmo governo. Tem exceções. Por exemplo, Eduardo Campos é exceção, porque ele mudou a forma de governar. Ele tem feito coisas fantásticas, como essa participação popular nos projetos do governo (Todos por Pernambuco). Mas sem a reeleição é possível se fazer o que se faz em oito anos e, se não for feito, o seu sucessor pode ser o seu aliado. Taí Dilma. Também acho que o ex-presidente não pode mais se candidatar a nada, porque já foi presidente. Não é que acabou a vida pública, mas acabou a vida partidária para ele. Nos Estados Unidos não pode e eu acho que está certo. Vamos fazer uma pequena análise dos ex-presidentes que estão no Congresso. Estão lá Sarney, Itamar Franco e Fernando Collor. Fernando Henrique não está porque não quis.”


CAMPANHA


“Acho que o financiamento de campanha deve ser público, sai mais barato. O público sai mais barato do que o privado, porque no privado as contribuições, geralmente, são decorrentes de apoios financeiros com dinheiro público. As empresas que financiam as campanhas têm interesse no Estado. A população vai ter que entender (a necessidade do financiamento público), porque tem que ser explicado. Quem é que paga os programas eleitorais hoje nas televisões? É o governo. E o povo não sabe disso? Tem que saber. Tem que ser bem claro, bem transparente essa coisa.”


VOTO


“Eu ainda sou a favor do voto obrigatório no Brasil, porque não há ainda uma conscientização do valor da escolha pessoal. Eu acho que o Brasil ainda não tem isso. No futuro é possível, mas por enquanto eu acho que não tem sentido nenhum. Até porque é uma mudança radical num assunto que não tem importância maior na eleição. Se você tem o direito de se abster, você não é obrigado a votar, mas você tem que comparecer. Eu acho muito difícil você liberar. Isso vai fazer com que o voto que hoje ainda não é independente, mas financiado, aumente. Você não tem obrigação de ir, aí diz que não vai. Então vai dobrar o valor”.



(*) A entrevista foi concedida no dia 17 de abril, antes, portanto, de uma certa blitz da Lei Seca, no Leblon, no Rio. PHA

Observatório da Imprensa

LEITURAS DO GLOBO
A agenda do terror

Por Luciano Martins Costa em 25/4/2011

Comentário para o programa radiofônico do OI, 25/4/2011

Apanhar um acontecimento aparentemente singular e isolado e investigar suas conexões com outros fatos para reapresentá-lo ao público devidamente contextualizado é uma das lições fundamentais do bom jornalismo. Foi isso que fez o Globo, ao publicar, no último fim de semana, a instigante reportagem sobre a agenda que revela as identidades dos terroristas que na década de 1980 tentaram desestabilizar o país e impedir o processo de redemocratização.

A partir de um fato isolado, uma entrevista do deputado coronel Jair Bolsonaro (PP-RJ) no qual ele destilava preconceitos contra negros e homossexuais, o leitor é conduzido, em poucos dias, ao ponto central de um dos episódios mais delicados da história brasileira recente.

Ações terroristas

Não se esclarece, no jornal, se a decisão de ir atrás de informações sobre o grupo de militares, policiais e empresários que planejou atentados contra a população para inculpar grupos de oposição e interromper o processo de abertura democrática teve origem na entrevista de Bolsonaro. Muito provavelmente, não. A reportagem foi certamente motivada pela proximidade dos 30 anos do atentado. Mas, para o leitor, fica evidente a conexão entre os dois fatos, tendo Bolsonaro como ligação entre eles.

A entrevista desastrada, que ainda pode custar ao deputado um processo por quebra de decoro parlamentar, fez alguns observadores lembrar que o parlamentar foi, também, um ativista frustrado do terrorismo militar, segundo confissão que ele mesmo fez à revista Veja em 1987 (ver, neste Observatório, "Capitão Bolsonaro, a história esquecida").

 O que há em comum entre os dois acontecimentos é o fato de que o Brasil não enterrou devidamente a ditadura militar.

Os debates sobre o direito das famílias de desaparecidos políticos de conhecerem a destinação de seus restos mortais têm esbarrado na incapacidade do Estado brasileiro de levar a fundo o esclarecimento de questões como o atentado do Riocentro, ocorrido em 1981, e outros episódios cuja investigação poderia levar aos nomes dos criminosos que torturaram e assassinaram opositores ao regime militar.

E que planejaram atentados terroristas que teriam vitimado muitos inocentes e produzido sequelas de consequências imprevisíveis.

Homenagem à democracia

A personagem patética do deputado coronel Jair Bolsonaro, com suas pregações extemporâneas, não é apenas mais uma figura folclórica no ambiente de circo em que às vezes se transforma a capital federal. Ele representa a presença entre nós, em pleno século 21, da mesma mentalidade retrógrada que alimentou e se beneficiou do poder militar imposto à política. Deveria indicar a necessidade de seguir adiante com a investigação e o julgamento de todos que usaram o manto do Estado para cometer crimes.

Os debates sobre o alcance da Lei da Anistia deveriam ser levados a sério e com profundidade, para que o Brasil pudesse enterrar de vez os mortos da ditadura e evitar o ressurgimento, aqui e ali, de fantasmas como o do sargento Rosário.

A reportagem publicada pelo Globo no domingo (24/4), com suíte na segunda-feira (25), revela parte do conteúdo de uma pequena agenda encontrada junto ao cadáver do sargento Guilherme Pereira do Rosário, que morreu no dia 30 de abril de 1981, quando explodiu em seu colo a bomba com a qual ele e o então capitão Wilson Dias Machado, hoje coronel da reserva, pretendiam provocar o atentado no Riocentro, onde milhares de cariocas se reuniam para assistir um show em comemoração ao Dia do Trabalhador.

Segundo o jornal, nos trechos da agenda que podem ser lidos estão identificados claramente os nomes de integrantes da rede de terroristas responsável pelo atentado.

Para não desmentir a vocação brasileira de varrer suas mazelas para debaixo do tapete, a primeira investigação sobre o acontecimento terminou em farsa, com os dois autores do ato terrorista sendo considerados vítimas.

Novas investigações, porém, acabaram por revelar a parte mais significativa da trama, mas o coronel Machado nunca foi punido. Acabou beneficiado por uma interpretação controversa da Lei da Anistia, ou pela covardia institucional que faz tremer certas figuras da República quando se trata de passar a limpo a História.

O jornalismo brasileiro deveria ter mais momentos como este, proporcionado pelo Globo.

No próximo fim de semana completam-se trinta anos do atentado que só não ocorreu por causa da trapalhada de seus autores. Se eles tivessem alcançado seu objetivo, muito possivelmente ainda estaríamos mergulhados na ditadura e a imprensa, amordaçada.

Esclarecer de vez quem manipulava o sargento e o capitão terroristas seria uma bela maneira de homenagear a democracia.

A trincheira de Jean Wyllys


Por Leandro Fortes


Jean Wyllys de Matos Santos é um sujeito tranquilo, bem humorado, que defende idéias sem alterar a voz, as mais complexas, as mais simples, baiano, enfim. Ri, como todos os baianos, da pecha da preguiça, como assim nomeiam os sulistas um sentimento que lhes é desconhecido: a ausência de angústia. Homossexual assumido, Jean cerra fileiras no pequeno e combativo PSOL, a única trincheira radical efetivamente ativa na política brasileira. E é justamente no Congresso Nacional que o deputado Jean Wyllys, eleito pelos cidadãos fluminenses, tem se movimentado numa briga dura de direitos civis, a luta contra a homofobia.


Cerca de 200 homossexuais são assassinados no Brasil, anualmente, exclusivamente por serem gays. Entre eles, muitos adolescentes.


Mas o Brasil tem pavor de discutir esse assunto, inclusive no Congresso, onde o discurso machista une sindicalistas a ruralistas, em maior ou menor grau, mas, sobretudo, tem como aliado as bancadas religiosas, unidas em uma cruzada evangélica. Os neopentecostais, como se sabe, acreditam na cura da homossexualidade, uma espécie de praga do demônio capaz de ser extirpada como a um tumor maligno. O mais incrível, no entanto, não é o medievalismo dessa posição, mas o fato de ela conseguir interditar no Parlamento não só a discussão sobre a criminalização da homofobia, mas também o direito ao aborto e a legalização das drogas. Em nome de uma religiosidade tacanha, condenam à morte milhares de brasileiros pobres e, de quebra, mobilizam em torno de si e de suas lideranças o que há de mais lamentável no esgoto da política nacional.


Jean Wyllys se nega a ser refém dessa gente e, por isso mesmo, é odiado por ela. Contra ele, costumam lembrar-lhe a participação no Big Brother Brasil, o inefável programa de massa da TV Globo, onde a debilidade humana, sobretudo a de caráter intelectual, é vendida como entretenimento. Jean venceu uma das edições do BBB, onde foi aceito por ser um homossexual discreto, credenciado, portanto, para plantar a polêmica, mas não de forma a torná-la um escândalo. Dono de um discurso política bem articulado, militante da causa gay e intelectualmente superior a seus pares, não só venceu o programa como ganhou visibilidade nacional. De repórter da Tribuna da Bahia, em Salvador, virou redator do programa Mais Você, de Ana Maria Braga, mas logo percebeu que isso não era, exatamente, uma elevação de status profissional.


Na Câmara dos Deputados, Jean Wyllys, 36 anos, baiano de Alagoinhas, tornou-se a cara da luta contra a homofobia no Brasil, justamente num momento em que se discute até a criminalização do bullyng. Como se, nas escolas brasileiras, não fossem os jovens homossexuais o alvo principal das piores e mais violentas “brincadeiras” perpetradas por aprendizes de brucutus alegremente estimulados pelo senso comum. Esses mesmos brucutus que, hoje, ligam para o gabinete do deputado do PSOL para ameaçá-lo de morte.


Abaixo, a íntegra de uma carta escrita por Jean ao Jornal do Brasil, por quem foi acusado, por um colunista do JB Wiki (seja lá o que isso signifique), de “censurar cristãos”. O texto é uma pequena aula de civilidade e História. Vale à pena lê-lo:


Em primeiro lugar, quero lembrar que nós vivemos em um Estado Democrático de Direito e laico. Para quem não sabe o que isso quer dizer, “Estado laico”, esclareço: O Estado, além de separado da Igreja (de qualquer igreja), não tem paixão religiosa, não se pauta nem deve se pautar por dogmas religiosos nem por interpretações fundamentalistas de textos religiosos (quaisquer textos religiosos). Num Estado Laico e Democrático de Direito, a lei maior é a Constituição Federal (e não a Bíblia, ou o Corão, ou a Torá).


Logo, eu, como representante eleito deste Estado Laico e Democrático de Direito, não me pauto pelo que diz A Carta de Paulo aos Romanos, mas sim pela Carta Magna, ou seja, pelo que está na Constituição Federal. E esta deixa claro, já no Artigo 1º, que um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é a dignidade da pessoa humana e em seu artigo 3º coloca como objetivos fundamentais a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. A república Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da prevalência dos Direitos Humanos e repúdio ao terrorismo e ao racismo.


Sendo a defesa da Dignidade Humana um princípio soberano da Constituição Federal e norte de todo ordenamento jurídico Brasileiro, ela deve ser tutelada pelo Estado e servir de limite à liberdade de expressão. Ou seja, o limite da liberdade de expressão de quem quer que seja é a dignidade da pessoa humana do outro. O que fanáticos e fundamentalistas religiosos mais têm feito nos últimos anos é violar a dignidade humana de homossexuais.


Seus discursos de ódio têm servido de pano de fundo para brutais assassinatos de homossexuais, numa proporção assustadora de 200 por ano, segundo dados levantados pelo Grupo Gay da Bahia e da Anistia Internacional. Incitar o ódio contra os homossexuais faz, do incitador, um cúmplice dos brutais assassinatos de gays e lésbicas, como o que ocorreu recentemente em Goiânia, em que a adolescente Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, que, segundo a mídia, foi brutalmente assassinada por parentes de sua namorada pelo fato de ser lésbica. Ou como o que ocorreu no Rio de Janeiro, em que o adolescente Alexandre Ivo, que foi enforcado, torturado e morto aos 14 anos por ser afeminado.


O PLC 122 , apesar de toda campanha para deturpá-lo junto à opinião pública, é um projeto que busca assegurar para os homossexuais os direitos à dignidade humana e à vida. O PLC 122 não atenta contra a liberdade de expressão de quem quer que seja, apenas assegura a dignidade da pessoa humana de homossexuais, o que necessariamente põe limite aos abusos de liberdade de expressão que fanáticos e fundamentalistas vêm praticando em sua cruzada contra LGBTs.


Assim como o trecho da Carta de Paulo aos Romanos que diz que o “homossexualismo é uma aberração” [sic] são os trechos da Bíblia em apologia à escravidão e à venda de pessoas (Levítico 25:44-46 – “E, quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das gentes que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas…”), e apedrejamento de mulheres adúlteras (Levítico 20:27 – “O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles…”) e violência em geral (Deuteronômio 20:13:14 – “E o SENHOR, teu Deus, a dará na tua mão; e todo varão que houver nela passarás ao fio da espada, salvo as mulheres, e as crianças, e os animais; e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo, tomarás para ti; e comerás o despojo dos teus inimigos, que te deu o SENHOR, teu Deus…”).


A leitura da Bíblia deve ensejar uma religiosidade sadia e tolerante, livre de fundamentalismos. Ou seja, se não pratica a escravidão e o assassinato de adúlteras como recomenda a Bíblia, então não tem por que perseguir e ofender os homossexuais só por que há nela um trecho que os fundamentalistas interpretam como aval para sua homofobia odiosa.


Não declarei guerra aos cristãos. Declarei meu amor à vida dos injustiçados e oprimidos e ao outro. Se essa postura é interpretada como declaração de guerra aos cristãos, eu já não sei mais o que é o cristianismo. O cristianismo no qual fui formado – e do qual minha mãe, irmãos e muitos amigos fazem parte – valoriza a vida humana, prega o respeito aos diferentes e se dedica à proteção dos fracos e oprimidos. “Eu vim para que TODOS tenham vida; que TODOS tenham vida plenamente”, disse Jesus de Nazaré.


Não, eu não persigo cristãos. Essa é a injúria mais odiosa que se pode fazer em relação à minha atuação parlamentar. Mas os fundamentalistas e fanáticos cristãos vêm perseguindo sistematicamente os adeptos da Umbanda e do Candomblé, inclusive com invasões de terreiros e violências físicas contra lalorixás e babalorixás como denunciaram várias matérias de jornais: é o caso do ataque, por quatro integrantes de uma igreja evangélica, a um centro de Umbanda no Catete, no Rio de Janeiro; ou o de Bernadete Souza Ferreira dos Santos, Ialorixá e líder comunitária, que foi alvo de tortura, em Ilhéus, ao ser arrastada pelo cabelo e colocada em cima de um formigueiro por policiais evangélicos que pretendiam “exorcizá-la” do “demônio”.


O que se tem a dizer? Ou será que a liberdade de crença é um direito só dos cristãos?


Talvez não se saiba, mas quem garantiu, na Constituição Federal, o direito à liberdade de crença foi um ateu Obá de Xangô do Ilê Axé Opô Aforjá, Jorge Amado. Entretanto, fundamentalistas cristãos querem fazer uso dessa liberdade para perseguir religiões minoritárias e ateus.


Repito: eu não declarei guerra aos cristãos. Coloco-me contra o fanatismo e o fundamentalismo religioso – fanatismo que está presente inclusive na carta deixada pelo assassino das 13 crianças em Realengo, no Rio de Janeiro.


Reitero que não vou deixar que inimigos do Estado Democrático de Direito tente destruir minha imagem com injúrias como as que fazem parte da matéria enviada para o Jornal do Brasil. Trata-se de uma ação orquestrada para me impedir de contribuir para uma sociedade justa e solidária. Reitero que injúria e difamação são crimes previstos no Código Penal. Eu declaro amor à vida, ao bem de todos sem preconceito de cor, raça, sexo, idade e quaisquer outras formas de preconceito. Essa é a minha missão.


Jean Wyllys (Deputado Federal pelo PSOL Rio de Janeiro)


Postado por Jacques Stifelman às 15:11

Vejam ai uma tragédia. A reportagem do NYT coloca as coisas nos seus desagradáveis e verdadeiros lugares. Conta por intermédio da vida de um psiquiatra a decadência do atendimento clínico psiquiátrico nos USA e não se iludam porque por aqui esta bem parecido. Me formei em medicina no meio dos anos 80. Naquela época se falava ainda de que um atendimento psiquiátrico poderia ter na psicoterapia (falava-se desde a psicoterapia breve ate a psicanálise propriamente dita) e nos medicamentos como dois pilares complementares no entendimento e atendimento do paciente, mais para la ou para ca dependendo do tipo de paciente e quadro clínico. Vi durante os anos 90 que as psicoterapias foram dando lugar aos medicamentos, afinal certos antidepressivos prometiam melhoras independente da vida mental de quem os tomasse e a vida mental foi começando a ser considerada uma ficção. É justo dizer que os psicanalistas e psicoterapeutas de todos os tipos decepcionaram a clientela, mantendo pacientes por anos e anos (as vezes quinze, vinte anos) sem resultados respeitáveis ou algo que justificasse tanto esforço , gasto e dedicação. A massa de decepcionados e seus descendentes estava prontinha para a noticia salvadora que podiam agora deixar estes pretensiosos de lado. Realmente da para entender porque a arrogância chegou a um ponto brutal por parte dos profissionais. Agora o pau comeu. Não há mais nada entre o medico psiquiatra e seu paciente a não ser o entendimento neuronal dos sintomas e a devida ou não devida medicação. Se isso ajudou a limpar um pouco o território onipotente dos psiquiatras, psicanalistas, psicoterapeutas e psicólogos de todas as formações por outro lado esta fazendo os pacientes conhecerem o que significa mediocridade e atendimento pífio as necessidades mentais. Não sei onde isso vai dar, mas a associação da industria de diagnósticos com as empresas de atendimento medico (convênios) não cheira nada bem e esta completamente bem estabelecida. Sei o que esta acontecendo, no entanto. A banalização do atendimento esta atingindo todos os níveis, dos antes mais complexos e cuidadosos aos antes mais superficiais e simples com a vantagem para os últimos porque o atendimento esta se nivelando pelo facil, pelo jeito mais fácil. Leiam o artigo, ele fala por si mesmo.

Lula recebe cachê 2x o do FHC.
Agora que o FHC corta os pulsos

    Publicado em 02/03/2011
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Saiu na Folha, página A8:

Cursistas: Jadilson P Barros

Jackson Ruberth R. Galindo

Escola: CETEPI – Paulo Afonso-BA

Tema: O computador como recurso didático

Tutora: Jeane Mende Serravalle

A informática na prática pedagógica cria um novo gênero, além do oral e escrito, tem-se o digital. Além do alfabético e letrado, surgi o letramento digital. Os computadores, os celulares e a internet são tecnologias que invadiram as casas rapidamente, juntamente com as máquinas digitais, criando uma nova necessidade de educação, o letramento digital, para permitir ao cidadão dominar um conjunto de informações e habilidades mentais para viverem no mundo cercado de equipamentos digitais e eletrônicos. De maneira que o alfabético sirva de apoio para o letramento digital.

Esta é a grande realidade de qualquer sociedade e o educador deve ser ativo para permitir ao educando a liberdade de escolha em que tipo de sociedade deve viver. O debate deve sempre existir e as defesas de opiniões são partes de uma sociedade democrática. O ponto de vista pode ser diferente para alguns e é isto que faz a sociedade crescer e evoluir. Não há evolução se não houver o debate, desde que cada um respeite a opinião do outro. Quando o professor voltar a ser o herói, como o capitão Nascimento e o Rambo, e a educação for a força da vitória, então o processo ensino-aprendizagem será a arma para criar uma sociedade mais justa, reflexiva, inclusiva, produtiva e preparada para inovações como estas que são vivenciadas atualmente.

Entretanto a acessibilidade ao computador necessita ser facilitada por todos, para a disseminação dessas novas tecnologias e que o Letramento digital seja uma realidade em nossa sociedade. O professor necessita ser preparado para orientar esse processo de transformação nas unidades escolares.




Contador de visitas

Projeto Final

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB

Curso Mídias na Educação

Ciclo Básico 3 ª Oferta

LANÇAMENTO DE PROJÉTIL

TRABALHANDO FUNÇÕES DO 2º GRAU NO DIA A DIA

PAULO AFONSO

2010


Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB

Curso Mídias na Educação

Ciclo Básico 3ª Oferta

LANÇAMENTO DE PROJÉTIL

TRABALHANDO FUNÇÕES DO 2º GRAU NO DIA A DIA

JACKSON RUBERTH RODRIGUES GALINDO

MARIA TEREZA CAVALCANTE

PAULO AFONSO

2010

SUMÁRIO

Apresentação ................................................................. pág. 01

1. Justificativa ....................................................... pág. 02

2. Problematização................................................. pág. 03

3. Linha Central...................................................... pág. 04

4. Objetivos............................................................. pág. 05

5. Intervenções Didáticas........................................ pág. 06, 07, 08

6. Critérios de Avaliação......................................... pág. 09

7. Referências Bibliográficas................................... pág. 10

APRESENTAÇÃO

O projeto de trabalho – LANÇAMENTO DE PROJÉTIL TRABALHANDO FUNÇÕES DO 2º GRAU NO DIA A DIA -, será ministrado pelos docentes do CTEPI ( Centro Tecnológico de Educação Profissional de Itaparica ), os professores Jackson Ruberth Rodrigues Galindo e Maria Tereza Cavalcante. Este trabalho será realizado no CTEPI com carga horária de 30 horas/aulas nos meses de julho e agosto do corrente ano e será apresentado na Feira Tecnológica do CTEPI no mês de novembro, tendo como protagonistas os alunos do 2º ano ( turmas F, G e H ) do Nível Médio. O mesmo enfatizará a importância do estudo das funções polinomiais do 2º grau em questões práticas do dia a dia e reforça a participação dos educandos no processo ensino-aprendizagem.

01

JUSTIFICATIVA

A matemática, desde a antiguidade, é utilizada pelos homens para facilitar a vida, organizar a sociedade e como fator preponderante na sua evolução tecnológica, pois ela está presente em várias áreas do conhecimento como física, química, medicina, entre outros. Percebe-se que a matemática, bem como as outras formas de conhecimento, está em permanente evolução. Mesmo assim, o ensino tradicional ainda possui várias falhas que acabam deixando de aproveitar várias formas de ensinar matemática, relacionando-a com o cotidiano dos alunos. Baseado nestes argumentos, é necessário estar sempre procurando novas metodologias de ensino que se adaptem ao conteúdo a ser ensinado, possibilitando assim um melhor do ensino-aprendizagem. Ao pensar numa metodologia de ensino a matemática com o cotidiano dos alunos, resolvemos trabalhar o lançamento de projétil no estudo das funções polinomiais do 2º grau, como proposta pedagógica, por acreditar que esta proposta metodologia desenvolve nos alunos a capacidade de ler, interpretar, compreender, prever e simular determinadas vias de acontecimentos, tentando traduzir situações reais para uma linguagem matemática.

Para isto, é importante que o professor desenvolva nos alunos a capacidade de interpretar, de elaborar modelos e representações matemáticas para analisar determinadas situações, de transformar situações dadas em linguagem discursivas, em esquema gráficos, tabelas, desenhos, fórmulas ou equações matemáticas e vice versa, dentre outros.

Ao estudar lançamentos de projétil, dois pontos são fundamentais: aliar o tema a ser escolhido ao cotidiano dos alunos e aproveitar as experiências extra classe do educando como ponto de partida para o trabalho do professor em sala de aula. Assim, no período de regência, usamos lançamento de projétil para aplicar o conteúdo de funções polinomiais do 2º grau. Para tanto, trabalhamos com vários lançamentos, tomando suas diversas medidas.

Usamos como suporte os livros didáticos do Luis Roberto Dante( Matemática- volume 1), de Manoel Paiva ( Matemática- volume único) e de Gelson Iezzi (Matemática: Ciências e Aplicações, por apresentarem exemplos da aplicação da matemática e outras ciências a a realidade do aluno.

Além disso, baseamos como alternativa de ensino aulas dialogadas, e utilização de materiais concretos como: cartazes, filmagem dos lançamentos, dentre outros.projeção de vídeos referentes ao assunto estudado.

02

PROBLEMATIZAÇÃO

Quando falamos em ensino de matemática, precisamos de métodos que levem o aluno a adquirir uma melhor compreensão da teoria matemática. Para isso, nós professores precisamos dar oportunidade aos alunos de estudar a situação problema por meio de pesquisas ( livros, jornais, revistas, vídeos, etc.), desenvolvendo seu interesse e senso crítico. Por isto, optamos por desenvolver o trabalho com lançamento de projétil afim de alcançar este senso crítico.

O que sabemos

. Os alunos do Nível Médio apresentam deficiências na aprendizagem da matemática, por não associar a teoria ao emprego de questões do dia a dia.

O que queremos saber

. Mostrar a importância da matemática para a formação intelectual dos alunos;

. Mostrar a importância da matemática no dia a dia das pessoas;

. Melhorar o entendimento dos conceitos matemáticos;

. O grau de entendimento do aluno.

Como vamos fazer

. Assistir aos vídeos propostos no trabalho para orientação das atividades propostas;

http://www.youtube.com/watch?v=ZrWp8ngCEPg

http://www.youtube.com/watch?v=_P-fIIlLBuI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=cgw-TA_noWE&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=SVF3PvrHlqc&feature=related

http://www.labvirt.fe.usp.br/simulacoes/fisica/sim_fis_saltorecorde.htm

. Lançar projéteis;

. Tomar notas das mdidas dos lançamentos;

. Fotografar e filmar cada lançamento;

. Formular as equações de cada lançamento;

. Construir os gráficos dos lançamentos efetuados;

. Apresentação dos trabalhos realizados.

03

LINHA CENTRAL

O projeto será realizado com lançamentos de projéteis, tomadas das medidas dos lançamentos, formulação de equações dos lançamentos, registros destes lançamentos através de fotografias e vídeos para a construção fidedigna dos gráficos referentes ao trabalho efetuado.

04

OBJETIVOS:

  • GERAL

Aperfeiçoar os saberes por meio da elaboração de propostas pedagógicas, de observações, análises, aplicações e considerações a respeito dos estudos realizados. Visando o aprendizado dos alunos propusemos uma metodologia baseada no lançamento de projétil envolvendo o ensino de funções polinomiais do 2º grau.

  • ESPECÍFICOS

Tentar uma melhor participação e compreensão das teorias estudadas e maior interesse na aprendizagem da matemática;

Utilizar aulas práticas de lançamento de projétil a diversas distâncias, tomadas das distâncias alcançadas;

Aplicar das definições da função para a construção dos gráficos de lançamentos.

05

INTERVENÇÕES DIDÁTICAS

Intervenção I - Interação.

· Dividir as turmas em equipes de 10 alunos;

· Exibição dos vídeos propostos para a familiarização do trabalho proposto;

· Discussão e divisão dos trabalhos a serem executados.

06

Intervenção II – Matematização

. Formulação do problema – hipótese.

. Formulação dos lançamentos – desenvolvimento.

. Resolução do problema a partir do lançamento – aplicação.

07

. Intervenção III - Conclusão

. Tomadas das medições

. Registro ( fotos e vídeos ) dos lançamentos;

. Interpretações das soluções

. Construções dos gráficos

. Apresentação do trabalho proposto.

08

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROJETO

. Participação efetiva no trabalho;

. Produção dos dados;

. Apresentação final do trabalho.

09

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DANTE, Luis Roberto. Matemática 1ª série. São Paulo. Editora Ática, 2004.

PAIVA, Manoel. Matemática volume único. São Paulo.Editora Moderna,2005.

IEZZI, Gelson. DOLCE, Osvaldo. DEGENSZAJN, David. PERIGO, Roberto. ALMEIDA, Nilze. Matemática: Ciência e Aplicação, volume 1. São Paulo. Atual, 2001.


Santayana não gosta de Obama na Cinelândia

    Publicado em 17/03/2011
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Obama não é Kennedy e o Brasil não perdeu a II Guerra. Ganhou

Extraído do site do JB:

Imprudência diplomática


Mauro Santayana


É preciso romper o silêncio da amabilidade para estranhar o pronunciamento público que o presidente Obama fará, da sacada do Teatro Municipal, diante da histórica Cinelândia. Afinal, é de se indagar por que a um chefe de Estado estrangeiro se permite realizar um comício – porque de comício se trata – em nosso país. Apesar das especulações, não se sabe o que ele pretende dizer exatamente aos brasileiros que, a convite da Embaixada dos Estados Unidos – é bom que se frise – irão se reunir em um local tão estreitamente vinculado ao sentimento nacionalista do nosso povo.


É da boa praxe das relações internacionais que os chefes de estado estrangeiros sejam recebidos no Parlamento e, por intermédio dos representantes da nação, se dirijam ao povo que eles visitam. Seria aceitável que Mr. Obama, a exemplo do que fez no Cairo, pronunciasse conferência em alguma universidade brasileira, como a USP ou a UNB, por exemplo. Ele poderia dizer o que pensa das relações entre os Estados Unidos e a América Latina, e seria de sua conveniência atualizar a Doutrina Monroe, dando-lhe significado diferente daquele que lhe deu o presidente Ted Roosevelt, em 1904. Na mensagem que então enviou ao Congresso dos Estados Unidos, o presidente declarou o direito de os Estados Unidos policiarem o mundo, ao mesmo tempo em que instruiu seus emissários à América Latina a se valerem do provérbio africano que recomenda falar macio, mas carregar um porrete grande.


Se a idéia desse ato público foi de Washington, deveríamos ter ponderado, com toda a elegância diplomática, a sua inconveniência. Se a sugestão partiu do Itamaraty ou do Planalto, devemos lamentar a imprudência. Com todos os seus méritos, a presidência Obama ainda não conseguiu amenizar o sentimento de animosidade de grande parte do povo brasileiro com relação aos Estados Unidos. Afinal, nossa memória guarda fatos como os golpes de 64, no Brasil, de 1973, no Chile, e ação ianque em El Salvador, em 1981, e as cenas de Guantánamo e Abu Ghraid.


O Rio de Janeiro é uma cidade singular, que, desde a noite das garrafadas, em 13 de março de 1831, costuma desatar seu inconformismo em protestos fortes. A Cinelândia, como outros já apontaram, é o local em que as tropas revolucionárias de 1930, chefiadas por Getúlio Vargas, amarraram seus cavalos no obelisco então ali existente. Depois do fim do Estado Novo, foi o lugar preferido das forças políticas nacionalistas e de esquerda, para os grandes comícios. A Cinelândia assistiu, da mesma forma, aos protestos históricos do povo carioca, quando do assassinato do estudante Edson Luis, ocorrido também em março (1968). Da Cinelândia partiu a passeata dos cem mil, no grande ato contra a ditadura militar, em 26 de junho do mesmo ano.


Não é, convenhamos, lugar politicamente adequado para o pronunciamento público do presidente dos Estados Unidos. É ingenuidade não esperar manifestações de descontentamento contra a visita de Obama. Além disso – e é o mais grave – será difícil impedir que agentes provocadores, destacados pela extrema-direita dos Estados Unidos, atuem, a fim de criar perigosos incidentes durante o ato. Outra questão importante: a segurança mais próxima do presidente Obama será exercida por agentes norte-americanos, como é natural nessas visitas. Se houver qualquer incidente entre um guarda-costas de Obama e um cidadão brasileiro, as conseqüências serão inimagináveis.


Argumenta-se que não só Obama, como Kennedy, discursaram em público em Berlim. A situação é diferente. A Alemanha tem a sua soberania limitada pela derrota de 1945, e ainda hoje se encontra sob ocupação militar americana. Finalmente, podemos perguntar se a presidente Dilma, ao visitar os Estados Unidos, poderá falar diretamente aos novaiorquinos, em palanque armado no Times Square.















outro dengo

outro dengo

Questão indígena: o suicídio pelo jejuvy

Enviado por Lilian Milena, qui, 12/05/2011 - 17:56

Data de publicação:

12/05/2011

Autor:

Lilian Milena

A taxa de suicídio entre indígenas é quatro vezes superior à média nacional, segundo o Mapa da Violência 2011 - Jovens do Brasil, que utiliza dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.

No contexto mundial, o Brasil é um país com baixo índice de suicídio (4,9 suicidas em 100 mil habitantes). Ainda assim, houve um aumento expressivo de 33,5% no total de pessoas que tiraram a própria vida entre os anos de 1998 e 2008, período em que o registro de óbitos nessa categoria passou de 6.985 para 9.328.

O autor do trabalho, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, chama atenção para municípios onde a taxa fica acima de 30 suicídios em 100 mil casos, marca de países que lideram a lista no nível internacional, como Lituânia e Rússia.

Os locais que encabeçam a lista de mortalidade suicida são de assentamento de comunidades indígenas, como Amambaí, Paranhos, Doutrados, cidades do Mato Grosso do Sul, e Tabatinga, no Amazonas.

“No ano de 2008, foram registrados pelo SIM exatamente 100 suicídios indígenas. Isso já daria uma taxa nacional de 20 suicídios a cada 100 mil índios, igual a quatro vezes a média nacional (4,9 suicídios em 100 mil)”, destaca Waiselfisz, levando em consideração dados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) que indicam uma população atual de 400 mil índios residindo em aldeias no país, correspondentes a 0,25% da população nacional.

Mato Grosso do Sul e Amazônia concentraram, em 2009, 81% do total nacional dos 92 suicídios indígenas registrados no ano. Como no mesmo período o estado do Amazonas contava com 83.966 indígenas, isso equivale a uma taxa específica para essa população de 32,2 em 100 mil. No Mato Grosso do Sul, que contava com 32.519 indígenas, a taxa representa 166,1 para cada 100 mil índios.

Os Guarani

O antropólogo Paulo Santilli, professor da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e ex-coordenador Geral de Identificação e Delimitação da FUNAI, destaca que o Mato Grosso do Sul é uma região onde se concentram os índios da etnia guarani, a primeira a ter contado com os colonizadores europeus, no século XVI.

Segundo o especialista, o crescimento expressivo de suicídio entre os guarani, no Estado, especificamente, tem a ver com a cosmologia desse povo que concebe a própria humanidade proveniente de um cataclisma e na eminência de ocorrer um novo cataclisma.

http://www.youtube.com/watch?v=-nh_T8WhWNI&feature=player_embedded

O que Arruda tem pra falar

Arruda diz que ajudou líderes do DEM a captar dinheiro

Segundo o ex-governador, dinheiro da quadrilha que atuava em Brasília alimentou campanhas de ex-colegas como José Agripino Maia e Demóstenes Torres

José Roberto Arruda: "Joguei o jogo da política brasileira"

José Roberto Arruda: "Joguei o jogo da política brasileira" (Agência Brasil)

José Roberto Arruda foi expulso do DEM, perdeu o mandato de governador e passou dois meses encarcerado na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, depois de realizada a Operação Caixa de Pandora, que descobriu uma esquema de arrecadação e distribuição de propina na capital do país. Filmado recebendo 50 mil reais de Durval Barbosa, o operador que gravou os vídeos de corrupção, Arruda admite que errou gravemente, mas pondera que nada fez de diferente da maioria dos políticos brasileiros: “Dancei a música que tocava no baile”.

Em entrevista a VEJA, o ex-governador parte para o contra-ataque contra ex-colegas de partido. Acusa-os de receber recursos da quadrilha que atuava no DF. E sugere que o dinheiro era ilegal. Entre os beneficiários estariam o atual presidente do DEM, José Agripino Maia (RN), e o líder da legenda no Senado, Demóstenes Torres (GO). A seguir, os principais trechos da entrevista:

O senhor é corrupto?
Infelizmente, joguei o jogo da política brasileira. As empresas e os lobistas ajudam nas campanhas para terem retorno, por meio de facilidades na obtenção de contratos com o governo ou outros negócios vantajosos. Ninguém se elege pela força de suas ideias, mas pelo tamanho do bolso. É preciso de muito dinheiro para aparecer bem no programa de TV. E as campanhas se reduziram a isso.

O senhor ajudou políticos do seu ex-partido, o DEM?
Assim que veio a público o meu caso, as mesmas pessoas que me bajulavam e recebiam a minha ajuda foram à imprensa dar declarações me enxovalhando. Não quiseram nem me ouvir. Pessoas que se beneficiaram largamente do meu mandato. Grande parte dos que receberam ajuda minha comportaram-se como vestais paridas. Foram desleais comigo.

Como o senhor ajudou o partido?
Eu era o único governador do DEM. Recebia pedidos de todos os estados. Todos os pedidos eu procurei atender. E atendi dos pequenos favores aos financiamentos de campanha. Ajudei todos.

O que senhor quer dizer com “pequenos favores”?
Nomear afilhados políticos, conseguir avião para viagens, pagar programas de TV, receber empresários.

E o financiamento?
Deixo claro: todas as ajudas foram para o partido, com financiamento de campanha ou propaganda de TV. Tudo sempre feito com o aval do deputado Rodrigo Maia (então presidente do DEM).

De que modo o senhor conseguia o dinheiro?
Como governador, tinha um excelente relacionamento com os grandes empresários. Usei essa influência para ajudar meu partido, nunca em proveito próprio. Pedia ajuda a esses empresários: “Dizia: ‘Olha, você sabe que eu nunca pedi propina, mas preciso de tal favor para o partido’”. Eles sempre ajudaram. Fiz o que todas as lideranças políticas fazem. Era minha obrigação como único governador eleito do DEM.

Esse dinheiro era declarado?
Isso somente o presidente do partido pode responder. Se era oficialmente ou não, é um problema do DEM. Eu não entrava em minúcias. Não acompanhava os detalhes, não pegava em dinheiro. Encaminhava à liderança que havia feito o pedido.

Quais líderes do partido foram hipócritas no seu caso?
A maioria. Os senadores Demóstenes Torres e José Agripino Maia, por exemplo, não hesitaram em me esculhambar. Via aquilo na TV e achava engraçado: até outro dia batiam à minha porta pedindo ajuda! Em 2008, o senador Agripino veio à minha casa pedir 150 mil reais para a campanha da sua candidata à prefeitura de Natal, Micarla de Sousa (PV). Eu ajudei, e até a Micarla veio aqui me agradecer depois de eleita. O senador Demóstenes me procurou certa vez, pedindo que eu contratasse no governo uma empresa de cobrança de contas atrasadas. O deputado Ronaldo Caiado, outro que foi implacável comigo, levou-me um empresário do setor de transportes, que queria conseguir linhas em Brasília.

O senhor ajudou mais algum deputado?
O próprio Rodrigo Maia, claro. Consegui recursos para a candidata à prefeita dele e do Cesar Maia no Rio, em 2008. Também obtive doações para a candidatura de ACM Neto à prefeitura de Salvador.

Mais algum?
Foram muitos, não me lembro de cabeça. Os que eu não ajudei, o Kassab (prefeito de São Paulo, também do DEM) ajudou. É assim que funciona. Esse é o problema da lógica financeira das campanhas, que afeta todos os políticos, sejam honestos ou não.

Por exemplo?
Ajudei dois dos políticos mais decentes que conheço. No final de 2009, fui convidado para um jantar na casa do senador Marco Maciel. Estávamos eu, o ex-ministro da Fazenda Gustavo Krause e o Kassab. Krause explicou que, para fazer a pré-campanha de Marco Maciel, era preciso 150 mil reais por mês. Eu e Kassab, portanto, nos comprometemos a conseguir, cada um, 75 mil reais por mês. Alguém duvida da honestidade do Marco Maciel? Claro que não. Mas ele precisa se eleger. O senador Cristovam Buarque, do PDT, que eu conheço há décadas, um dos homens mais honestos do Brasil, saiu de sua campanha presidencial, em 2006, com dívidas enormes. Ele pediu e eu ajudei.

Então o senhor também ajudou políticos de outros partidos?
Claro. Por amizade e laços antigos, como no caso do PSDB, partido no qual fui líder do Congresso no governo FHC, e por conveniências regionais, como no caso do PT de Goiás, que me apoiava no entorno de Brasília. No caso do PSDB, a ajuda também foi nacional. Ajudei o PSDB sempre que o senador Sérgio Guerra, presidente do partido, me pediu. E também por meio de Eduardo Jorge, com quem tenho boas relações. Fazia de coração, com a melhor das intenções.

Santayana: o Papa faz política, sim !

    Publicado em 11/03/2011
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O Papa apoiou o Cerra. Quem não lembra ?


O Conversa Afiada reproduz texto de Mauro Santayana:

O Cristo que vive entre nós


Mauro Santayana


O papa Bento 16, na biografia de Cristo que acaba de publicar, decretou, de sua cátedra, que Cristo separara a religião da política. Mais do que isso, participa de um dos equívocos de São Paulo – porque até os santos se enganam – o de que, se Cristo não ressuscitou de entre os mortos, “vã é a nossa fé”. Cristo ressuscitou dos mortos, não em sua carne perecível, mas em sua grandeza transcendental. O papa insiste – e nessas insistências a Igreja sempre se perdeu – em que o corpo de Cristo ainda existe, em toda a fragilidade da carne, em algum lugar, ao lado de Deus. Com isso, o Santo Padre separa Cristo da humanidade a que ele pertence, e o situa no espaço da mitologia dos deuses pagãos.


A afirmação mais grave do Papa, de acordo com o resumo de suas idéias, ontem divulgadas, é a de que política e religião são instituições separadas a partir de Cristo. A própria história do Vaticano o desmente. A Igreja Católica – e todas as outras confissões religiosas – sempre estiveram a serviço do poder político, e em sua expressão mais desprezível. Para não ir muito longe na História – ao tempo da associação entranhada entre os reis, os imperadores e o Vaticano, durante a Idade Média -, bastam os exemplos de nosso século. Os documentos existentes demonstram o apoio da Igreja a ditadores como Hitler, considerado, por Pio XII, como “um bom católico”. Mais recentemente ainda, houve a “Santa Aliança”, conforme a denominou o jornalista norte-americano Bob Woodward, entre o antecessor de Ratzinger e o presidente Reagan, dos Estados Unidos, com o propósito definido de acabar com a União Soviética. Por acaso não se trata de uma escolha política do Vaticano a rápida canonização do fundador da Opus Dei, como santo da Igreja, e o esquecimento de grandes papas, como João 23, e de mártires da fé, como o bispo Dom Oscar Romero, de El Salvador?


A religião sempre esteve na origem e na inspiração da política, e, em Cristo, essa identidade comum se torna ainda mais nítida. O campo da razão em que a fé e a política se encontram é o da ética. A ética é uma exigência da fé em Deus e do compromisso com a vida humana. A política, tal como a identificaram os grandes pensadores, é a prática da ética. A ética política significa a busca do bem de todos. Nessa extrema exegese do que seja a ética, como o fundamento da justiça, a boa política é a da esquerda, ou seja, da visão de igualdade de todos os homens.


Em Cristo, a fé é o instrumento da justiça. Quem quiser confirmar esse compromisso político de Cristo, basta ler os Atos dos Apóstolos, e verificar como viviam as primeiras comunidades cristãs, unidas pela absoluta fraternidade entre seus membros, enfim, uma sociedade política perfeita. Ao negar a essencial ligação entre a fé cristã e a ação política, o papa vai além de seu velho anátema contra a Teologia da Libertação, surgida na América Latina, um serviço que ele e Wojtyla prestaram, com empenho, aos norte-americanos. Ele se soma aos que, hoje, ao separar a política da ética da justiça, decretam o fim da esquerda.


Esse discurso – o de que não há mais direita, nem esquerda – vem sendo repetido no Brasil. Esquerda e direita, ainda que a denominação venha da França revolucionária de 1789, sempre existiram. Na Palestina, no tempo de Jesus, a esquerda estava nos pescadores e pecadores que o seguiam, e a direita nos “fariseus hipócritas”, que, no Sinédrio, e a serviço dos romanos, o condenaram à morte.


O papa acredita que a Igreja sobreviverá à crise que está vivendo. Isso é possível se ela renunciar a toda sua história, a partir de Constantino, e retornar ao Cristo que andava no meio do povo, perdoava a adúltera, e chicoteava os mercadores do templo. O Cristo que ressuscitou dos mortos está ao lado dos que vêem a fé como a realização da justiça e da igualdade, aqui e agora.












O Pito de fhc

Exclusivo: Vídeo histórico com vexame internacional de FHC levando sermão de Bill Clinton



Link do vídeo para repassar por email:
http://www.youtube.com/watch?v=MeAOen8vyiQ

Com exclusividade, nosso blog resgatou de arquivos internacionais, um vídeo de 1999, com o então presidente Fernando Henrique Cardoso em Florença (Itália) no encontro de governantes dos países ricos da chamada terceira via.

Nossa edição tem um compacto com os "melhores momentos", ou seja, os mais relevantes.

O vídeo reabilita a memória de como o governo FHC era submisso, incompetente, não tinha respeito internacional, e o plano real, em 1999, já tinha acabado e colecionava mais fracassos e instabilidade do que sucessos, quando visto longe dos olhos da imprensa demo-tucana nacional.

O Brasil estava quebrado, pendurado no FMI, e sua economia não inspirava confiança, nem era vista como tão estável, nem em 1995 (crise mexicana), nem em 1997 (crise asiática) e nem em 1998 (crise russa), exigindo overdose de juros para controlar a inflação.

FHC fez o discurso da choradeira dos quebrados, pedindo aos líderes dos EUA e Europa, que criassem uma espécie de CPMF mundial para salvar o Brasil da fuga de capitais especulativos.

Bill Clinton (então presidente dos EUA), Tony Blair (Inglaterra) e Gerhard Schroeder (Alemanha) receberam mal a proposta.

Clinton passou um verdadeiro sermão em FHC, sugerindo que faltava CONFIANÇA, HONESTIDADE, eficiência e boa governança sob FHC. Enquanto isso, outros países resolveram estes problemas frente as crises, citando Chile e Uganda, como exemplos para FHC seguir.

Clinton e os demais líderes agiram na defesa dos interesses de seus países, que eram os vencedores naquela ordem mundial.

FHC agiu pessimamente, com incompetência política, ao não articular previamente ao encontro, para não passar esse vexame, e também por não tentar conquistar resultados de fato.

E agiu pior, de forma humilhante e envergonhando o Brasil, ao não defender o país, ficando calado após o sermão de Clinton (se é que tinha jeito de defender, naquele governo submisso e dependente, sob intervenção do FMI).

Apesar de tratar-se da gravação de evento público e oficial no exercício da presidência, televisionado na época (pela Globonews, se não me engano), foi necessário recorrer a arquivos internacionais para resgatar o vídeo, uma vez o que o acervo do iFHC parece preferir apagá-lo da história, e que o PIG (Partido da Imprensa Golpista) também esconde a sete chaves para não constranger seu amigo e correligionário FHC, com a divulgação.

Enviar por email Por: Zé Augusto

Troca de sexo

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Infográfico exclusivo: veja fotos de como é feita a operação de troca de sexo

A participação de uma transexual no BBB 11 está provocando muita curiosidade sobre a operação de troca de sexo. Elaborado por especialistas e por artistas que simplificaram ao máximo a explicação, esse infográfico ajuda a entender o procedimento.

A bagunça pode ser eficiente

Quem nunca ouviu a frase “a minha bagunça é organizada”? Para muitos, porém, a desordem é um sinal de desleixo e a história da baderna eficiente é apenas um mito criado pelos preguiçosos. Efraim Rodrigues, professor universitário e doutor pela Universidade de Harvard, garante que pode existir competência no caos

Imagem: Quarto Bagunçado

É só pra você mostrar esta notícia pra sua mãe ou esposa… E falar as bonitas palavras “Mas mãe, pode existir a competência o caos!”

Igreja de São Francisco

Igreja de São Francisco

Falando de Rádio

Falar em rádio é voltar ao ponto que me lembro de mim como pessoa (gente), sou filho dos primeiros peões do Brasil pós Getúlio, os militares se preparando mais uma vez para ter o poder, tenho irmãos e sou quase diferentes de que todos os irmãos que são nascidos em Estados diferentes. Lembro sempre de ouvir um rádio, enormes, com dez faixas, que serviam para lazer ou para trabalho.

Lembro de menino a ter um trans globe, dez faixas, que já em Paulo Afonso , ao lado de queridos amigos de infância/juventude ouvíamos de tudo, da rádio local ou regional à de Moscou, Tóquio, Berlim, Moscou , não me lembro bem do nome da de Cuba e a voz mais poderosa de todas que era a voz da América, defendendo os Eros dos EUAs.

Lembro de ter um amigo , Dr. Roberto Toledo, que ganhou um uniforme completo da república Theca com bola e tudo, resultado destas noites, depois de namorar, ouvindo todos os rádios , chagava dependendo da noite a dez ou mais. Adoro ouvir amplexos e aos auspícios , lembro da velha Jornal do Brasil FM. Todos em uma faixa diferente. As grandes rádios daquele tempo continuam a ser as grandes deste tempo. Nossas leis, de regulamentação de transmissões são ainda do tempo do império ou do tempo que alguém quer ter poder de ter este poder de transmitir o que você acha que as pessoas devem ouvir. De esperar as músicas que você sabia que ia ouvir. Hoje tendo ainda o velho trans globe , Philco, já foi GE. Hoje a Sonny monta um digital que é usado por todos, dos EUAs a Bin Laden. Todo rádio amador tem que ter um deste. Você ouve tudo, até conversa de vizinho.

Na volta do homem a ter um pouco de memória, o rádio é mídia importante, mesmo que na nossa escola isto ainda seja assunto proibido. Ela pode deseducar, transgredir, ouvir aluno falar mal da escola não é assunto agradável de ouvir. Querer que ele tenha tudo na ponta da língua é outra coisa.

Tenho três rádios que a meu ver são as melhores no ar: Nacional FM, Independência FM e a JB FM, as duas primeiras estatais e a terceira do grupo do JB. Não posso deixar de falar nos Rádios Educativos .

Hoje, devido aos erros de criação das leis de transmissões levadas por governos nada democráticos, temos os direitos de transmissões a depender de poder político.

Hoje temos o poder de mídias a ter as suas transmissões garantidas lançando pequenos programas educativos , no resto do tempo besteiras , de todos os quilates. Aqui temos Rádios manobradas por políticos ou igrejas, a lançar seus produtos, programas de músicas sertaneja e/ou nordestina. Astrologia e/ou adivinho. Rota 222 ou o nome que tiver. Recados de alguém pra alguém. Ter medo do seu vizinho e/ou amigo, votar no candidato apresentado por ele, passar a crença que é tudo como ele diz.

Lembrando em tudo que o Rádio e a comunicação social é capaz de lembro que não tenho três programas , acho que tenho três grandes rádios mundiais, transmitindo cultura, informação, muita música de boa qualidade, mostrando sempre que quem não se comunica se trumbica.

São elas: Nacional FM- em todas as mídias; Independência FM e a JB FM, a última privada. A hora que sintonizar você se encanta. Ouçam depois das três da madrugada a Inconfidência Mineira e/ou a Nacional. Nunca mais o seu dia ou os dias serão os mesmos.

Nossas escolas são desprovidas dos mínimos recursos midiáticos , nossas cidades menos ainda. Se gasta com corrupção muito mais que dez computados e/ou acesso a internet. Hoje o rádio é acesso midiático aos mais pobres ou aos que gostam. Na escola da região é algo ainda proibido.

Não tenho programa específico .

Praça das Mangueiras

Praça das Mangueiras
O insustentável preconceito do ser!

Em Debate


Por Rosana Jatobá



Era o admirável mundo novo! Recém-chegada de Salvador, vinha a convite de uma emissora de TV, para a qual já trabalhava como repórter. Solícitos, os colegas da redação paulistana se empenhavam em promover e indicar os melhores programas de lazer e cultura, onde eu abastecia a alma de prazer e o intelecto de novos conhecimentos.
Era o admirável mundo civilizado! Mentes abertas com alto nível de educação formal. No entanto, logo percebi o ruído no discurso:
- Recomendo um passeio pelo nosso "Central Park", disse um repórter. Mas evite ir ao Ibirapuera nos domingos, porque é uma baianada só!
-Então estarei em casa, repliquei ironicamente.
-Ai, desculpa, não quis te ofender. É força de expressão. Tô falando de um tipo de gente.
-A gente que ajudou a construir as ruas e pontes, e a levantar os prédios da capital paulista?
-Sim, quer dizer, não! Me refiro às pessoas mal-educadas, que falam alto e fazem "farofa" no parque.
-Desculpe, mas outro dia vi um paulistano que, silenciosamente, abriu a janela do carro e atirou uma caixa de sapatos.
-Não me leve a mal, não tenho preconceitos contra os baianos. Aliás, adoro a sua terra, seu jeito de falar....
De fato, percebo que não existe a intenção de magoar. São palavras ou expressões que , de tão arraigadas, passam despercebidas, mas carregam o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o que é pior, porque não mostra a cara, não se assume como tal. Difícil combater um inimigo disfarçado.
Descobri que no Rio de Janeiro, a pecha recai sobre os "Paraíba", que, aliás, podem ser qualquer nordestino. Com ou sem a "Cabeça chata", outra denominação usada no Sudeste para quem nasce no Nordeste.
Na Bahia, a herança escravocrata até hoje reproduz gestos e palavras que segregam. Já testemunhei pessoas esfregando o dedo indicador no braço, para se referir a um negro, como se a cor do sujeito explicasse uma atitude censurável.
Numa das conversas que tive com a jornalista Miriam Leitão, ela comentava:
-O Brasil gosta de se imaginar como uma democracia racial, mas isso é uma ilusão. Nós temos uma marcha de carnaval, feita há 40 anos, cantada até hoje. E ela é terrível. Os brancos nunca pensam no que estão cantando. A letra diz o seguinte:
"O teu cabelo não nega, mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega, mulata
Mulata, quero o teu amor".
"É ofensivo", diz Miriam. Como a cor de alguém poderia contaminar, como se fosse doença? E as pessoas nunca percebem.
A expressão "pé na cozinha", para designar a ascendência africana, é a mais comum de todas, e também dita sem o menor constrangimento. É o retorno à mentalidade escravocrata, reproduzindo as mazelas da senzala.
O cronista Rubem Alves publicou esta semana na Folha de São Paulo um artigo no qual ressalta:
"Palavras não são inocentes, elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. Os brancos norte-americanos inventaram a palavra 'niger' para humilhar os negros. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho assim:
'Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe'...que quer dizer, agarre um crioulo pelo dedão do pé (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra crioulo).
Em denúncia a esse uso ofensivo da palavra , os negros cunharam o slogan 'black is beautiful'. Daí surgiu a linguagem politicamente correta. A regra fundamental dessa linguagem é nunca usar uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém".
Será que na era Obama vão inventar "Pé na Presidência", para se referir aos negros e mulatos americanos de hoje?
A origem social é outro fator que gera comentários tidos como "inofensivos" , mas cruéis. A Nação que deveria se orgulhar de sua mobilidade social, é a mesma que o picha o próprio Presidente de torneiro mecânico, semi-analfabeto. Com relação aos empregados domésticos, já cheguei a ouvir:
- A minha "criadagem" não entra pelo elevador social !
E a complacência com relação aos chamamentos, insultos, por vezes humilhantes, dirigidos aos homossexuais ? Os termos bicha, bichona, frutinha, biba, "viado", maricona, boiola e uma infinidade de apelidos, despertam risadas. Quem se importa com o potencial ofensivo?
Mulher é rainha no dia oito de março. Quando se atreve a encarar o trânsito, e desagrada o código masculino, ouve frequentemente:
- Só podia ser mulher! Ei, dona Maria, seu lugar é no tanque!
Dependendo do tom do cabelo, demonstrações de desinformação ou falta de inteligência, são imediatamente imputadas a um certo tipo feminino:
-Só podia ser loira!
Se a forma de administrar o próprio dinheiro é poupar muito e gastar pouco:
- Só podia ser judeu!
A mesma superficialidade em abordar as características de um povo se aplica aos árabes. Aqui, todos eles viram turcos. Quem acumula quilos extras é motivo de chacota do tipo: rolha de poço, polpeta, almôndega, baleia ...
Gosto muito do provérbio bíblico, legado do Cristianismo: "O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem".
Invoco também a doutrina da Física Quântica, que confere às palavras o poder de ratificar ou transformar a realidade. São partículas de energia tecendo as teias do comportamento humano.
A liberdade de escolha e a tolerância das diferenças resumem o Princípio da Igualdade, sem o qual nenhuma sociedade pode ser Sustentável.
O preconceito nas entrelinhas é perigoso, porque , em doses homeopáticas, reforça os estigmas e aprofunda os abismos entre os cidadãos. Revela a ignorância e alimenta o monstro da maldade.
Até que um dia um trabalhador perde o emprego, se torna um alcoólatra, passa a viver nas ruas e amanhece carbonizado:
-Só podia ser mendigo!
No outro dia, o motim toma conta da prisão, a polícia invade, mata 111 detentos, e nem a canção do Caetano Veloso é capaz de comover:
-Só podia ser bandido!
Somos nós os responsáveis pela construção do ideal de civilidade aqui em São Paulo, no Rio, na Bahia, em qualquer lugar do mundo. É a consciência do valor de cada pessoa que eleva a raça humana e aflora o que temos de melhor para dizer uns aos outros.
PS: Fui ao Ibirapuera num domingo e encontrei vários conterrâneos. ..
Rosana Jatobá
Rosana Jatobá é jornalista, graduada em Direito e Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, e mestranda em gestão e tecnologias ambientais da Universidade de São Paulo. Também apresenta a Previsão do Tempo no Jornal Nacional, da Rede Globo.

Esse texto é parte da série de crônicas sobre Sustentabilidade publicada na CBN

o beija flor

o beija flor
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50 fatos que você não sabe sobre Galvão Bueno

O Sensacionalista revela 50 fatos que você não sabe sobre Galvão Bueno

1) Quando Galvão Bueno nasceu, ele berrou: Uééééééééé do Brasil!!!!!

2) Toda semana, quando saem os números da sena, Galvão Bueno grita: Eu Sabia! Eu Sabia! Mas ele nunca joga.

3) Galvão Bueno comenta até minuto de silêncio.

4) Para Galvão Bueno, mil palavras valem mais do que uma imagem.

5) Deus criou o mundo em seis dias. No sétimo, foi interrompido por Galvão Bueno.

6) Quando Adão foi criado, ele estendeu uma faixa no paraíso: “Filma Eu, Galvão”.

7) É impossível cronometrar o tempo que Galvão Bueno leva dobrando os “R” de cada palavra. A bateria de seu relógio acaba antes.

8) Quando Galvão Bueno goza, toca o “Tema da Vitória” de Ayrton Senna.

9) Galvão Bueno nunca tem deja vu. Só tira-teima.

10) Galvão Bueno foi à Itália e mordeu a Torre de Pizza.

11) A Monalisa sorri porque se lembra de uma gafe de Galvão Bueno.

12) Wally se esconde para não ouvir a narração de Galvão Bueno.

13) Van Gogh cortou as orelhas para não ouvir Galvão Bueno.

14) Bethovem ficou surdo enquanto Galvão Bueno narrava a nona sinfonia.

15) O grito de “Independência ou Morte” de Dom Pedro I foi abafado pela vibração de Galvão Bueno.

16) Galvão Bueno narrou com entusiasmo uma corrida de caracóis com mal de Alzheimer.

17) Galvão Bueno vibra até em missa de sétimo dia.

18) Galvão Bueno ganhou uma aposta, recebeu em cheque e, para sacanear o amigo perdedor, fez um quadro com ele.

19) Galvão Bueno é contra a pena de morte. Ele acha que não devemos ter pena de matar bandidos.

20) Galvão Bueno quer saber o horário de funcionamento do Google durante a Copa.

21) Galvão Bueno é o único ser vivo que consegue interromper o Faustão quando ele começa a falar.

22) Galvão Bueno não é louro porque isso seria redundância.

23) Galvão Bueno não sabe o que é redundância.

24) Só uma pessoa consegue falar mais alto que Chuck Norris. Galvão Bueno.

25) Galvão Bueno ensinou Tarzan a gritar.

26) Fidel Castro interrompe seus discursos para ouvir Galvão Bueno.

27) Bin Laden só grava os seus próprios vídeos porque Galvão Bueno não atende a seus pedidos de “Filma Eu”.

28) Quando o terceiro segredo de Fátima for revelado, Galvão Bueno gritará: Eu Sabia! Eu sabia!

29) Galvão Bueno sabe tudo. Até a idade da Glória Maria.

30) A cada grito de gol de Galvão, 231 neurônios morrem na cabeça de cada telespectador. Os restantes fazem uma ola.

31) Quando Galvão Bueno era criança, seus colegas o odiavam porque, a cada gol nos jogos de futebol, Galvão obrigava a todos os atletas envolvidos a repetir o lance para os que não tinham visto. Só para ele narrar o replay.

32) Galvão Bueno pronuncia mais letras “r” por ano do que todos os habitantes do Estado de São Paulo.

33) Se as duas palavras que ele mais gosta de pronunciar tivessem a letra “r” – “Galvão” e “Bueno” – ele pronunciaria mais a letra “r” do que todos os habitantes da República Popular da China.

34) Galvão Bueno só não é famoso na China porque a seleção chinesa nunca faz gols.

35) Galvão Bueno nunca teve calos nas cordas vocais. Seus calos é que têm cordas vocais.

36) As cordas vocais de Galvão Bueno são tão resistentes que são usadas para sustentar o Bondinho de Pão de Açúcar.

37) A voz de Galvão Bueno é a única que pode ser vista do espaço.

38) Galvão Bueno nunca diz um palavrão. Prefere dizer duas palavrinhas.

39) Quando Deus criou Galvão Bueno, perguntou a ele onde ele gostaria de nascer. Ele escolheu o Brasil, porque todos os verbos no infinitivo em português tem a letra “r” no final.

40) Mesmo sendo brasileiro, Deus só acatou porque sabia que um dia ele trabalharia na Rede Globo. E teria o poder de destituir Deus de suas funções.

41) O som que Galvão Bueno mais gosta é o da sua voz.

42) O segundo som que Galvão Bueno mais gosta é do som de sua voz quando reverbera nas paredes.

43) Galvão Bueno tem uma foto 3×4 dele mesmo na carteira. E mostra para todo mundo.

44) Galvão Bueno é tão vaidoso que faz mesa redonda com um só convidado: ele mesmo.

45) Graças a Galvão Bueno, o astronauta brasileiro soube das vitórias do Brasil de dentro do foguete. Sem estar com a TV ligada.

46) Galvão Bueno nunca grava os jogos que narra para assistir depois. Ele não perderia a chance de dizer todas aquelas palavras mais uma vez.

47) Galvão Bueno nunca usa malas em suas viagens. E sempre paga excesso de bagagem.

48) O volume da voz de Galvão Bueno não é medido em decibéis. É na escala Richter.

49) Os 50 fatos sobre Galvão Bueno só têm 49 itens porque fomos interrompidos por ele antes de chegar ao fim


Trabalhando Funções

Curso: Mídias na Educação

Aluno: Jackson Ruberth Rodrigues Galindo

Escola: CTEPI

Projeto: Integração das Mídias

Trabalhando Funções do 2º grau no dia a dia.

Turma: 2º ano – 2º grau médio.

Temas: Lançamentos de projéteis.

Objetivos : Mostrar a importância e o emprego do estudo da função do 2º grau na evolução tecnológica do homem.

Metodologia: Lançamentos de projéteis a diversas distâncias, tomadas de distâncias alcançadas, aplicação das definições da função para construção dos gráficos dos lançamentos.

Resultados esperados: Uma melhor compreensão das teorias estudadas e maior interesse na aprendizagem da matemática.

Tempo: 8 horas aulas

Avaliação: Participação e desempenho na construção e apresentação dos trabalhos.

Socialização: Divisão em equipes: - Lançamentos e medições de distâncias;

- Tomadas de medições;

- Coletas de dados;

- Registro das experiências ( foto e filmagem);

- Construções de gráficos;

- Apresentação do trabalho.

- Mídias utilizadas: Máquinas fotográficas, filmadora, aparelhos de DVD, monitor Pendrive.

O trabalho será executado em diversas fases: lançamento dos projéteis; tomadas de distâncias; filmagens dos lançamentos; construções de gráficos; elaboração do vídeo retratando as fases do trabalho; edição e apresentação do trabalho, com a apresentação dos gráficos e vídeos do trabalho proposto.

Novo Plano Nacional de Educação vai valorizar o professor

    Publicado em 15/12/2010
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Tem gente que prefere tratar os professores de outro jeito, né Padim ?

O Conversa Afiada reproduz matéria publicada na CartaCapital online:

Plano Nacional da Educação é encaminhado ao Congresso


Ricardo Carvalho

O projeto de lei do Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020 foi encaminhado ao Congresso Nacional na manhã desta quarta-feira 15. A solenidade ocorreu no Palácio do Planalto com participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Educação, Fernando Haddad, além de representantes da Conferência Nacional de Educação (Conae), responsáveis pela elaboração da nova proposta.

Criado em 1996 para estabelecer os principais objetivos da educação nacional por dez anos, a primeira versão do PNE, que vigorou entre 2001 e 2010, foi marcada pelo excesso de metas. Das 295, menos de 30% foi cumprida até o final deste ano. “O importante é fixar menos metas e fiscalizá-las. Quando se vigia a ação, fica mais fácil adequar os meios às finalidades propostas”, defendeu o pedagogo Dermeval Saviani em entrevista à Carta na Escola (leia a matéria de Fernando Vives). Nesse aspecto, o novo PNE parece ser promissor: são 20 metas e dez diretrizes objetivas que contemplam valorização dos professores, acesso aos ciclos de ensino do infantil ao superior, alfabetização, entre outros.

Outro ponto que diferencia os dois planos trata de financiamento. Quando foi aprovado, o primeiro PNE previa que 7% do PIB brasileiro deveria ir para a educação, mas o então presidente Fernando Henrique Cardoso vetou a proposta. Com a aprovação da Emenda Constitucional 59, no final de 2008, o Presidente da República fica obrigado a destinar um porcentual do PIB à área. O texto enviado ao congresso por Haddad e Lula estipula os mesmos 7%.

Uma vez enviado ao Congresso, o projeto de lei será discutido no próxima administração. A previsão é de aprovação no primeiro semestre de 2011.

Metas e desafios

Cerca de 20% das metas afetam a valorização e formação do corpo docente. Primeiro, o PNE estipula que todos os professores do ensino básico deverão ter ensino superior, sendo metade com formação continuada com pós-graduação. Além do mais, os sistemas de ensino terão de elaborar, num prazo de dois anos, planos de carreira para o magistério.

As metas do PNE são as seguintes:

1.Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos.

2.Universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda a população de 6 a 14 anos.

3.Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa-etária.

4.Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular.

5.Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade.

6.Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica.

7.Atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB até 2021:
Anos iniciais do ensino fundamental: 6,0
Anos finais do ensino fundamental: 5,5
Ensino médio: 5,2

8.Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para a população do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional.

9.Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

10.Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.

11.Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta,

12.Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.

13.Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores.

14.Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu por meio das agências oficiais de fomento.

15.Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, que todos os professores da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

16.Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua área de atuação.

17.Valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.

18.Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino.

19.Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar.

20.Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do produto interno bruto do país.


" A humanidade encontra em si mesma a força de viver para a virtude, mesmo sem crer na imortalidade

" A humanidade encontra em si mesma a força de viver para a virtude, mesmo sem crer na imortalidade

.Não sei

Não sei se só são os nossos alunos que não sabem ou não tenham orientação suficiente para navegar na internet. Como tudo na vida, nós só aprendemos quando fazemos. Só teoria não basta. Não tenho nenhum ou quase conhecimento teórico em computação, tudo é curiosidade. Hoje ouço minhas rádios favoritas ( Nacional FM, JB FM e Inconfidência FM) através da internet, tenho Google Earth onde vejo tudo que quero na terra, é lido ver Paris ou Nova Iorque em 3D( com direito a fotos dos lugares mais importantes), Paulo Afonso ou o grande canhão. Aprendi navegando, tentando aprender a trabalhar com o computador e navegar na internet.

Acho que o primeiro passo é ter um bom provedor, um bom antivírus, ter Mozilla ou Google Chrome, pois são fáceis de navegar e tem as mesmas ferramentas de segurança, mostrando os sites com vírus e dando ferramentas para a devida anulação destes. O resto é sua consciência e conhecimento. Porcaria se tem em todos os lugares.

Na escola, sem esquecer os procedimentos em destaque anteriormente, é necessário um bom planejamento para a sua utilização. Quando se fala de internet só se fala de MSN, Orkut , youtube são a moda da hora ( twitter), onde o modismo e o consumo são os apelos principais.

Na escola deve se trabalhar os sites científicos/culturais, com um bom planejamento , para que se tenha um bom retorno, não negando o acesso aos sites de relacionamentos. Porcaria também é cultura, alienação jamais.

Cart a ao Pulha do Prates

Caro Sr. Luiz Carlos Prates,


Me chamo Plínio, sou professor de História e, como tantos outros das camadas mais baixas da sociedade, consegui comprar um automóvel nos últimos anos devido à facilidade de crédito implantado pelo governo Lula. Assim como tantos outros, adquiri um carro popular, já com 4 anos de uso e sem qualquer acessório que produza maior conforto ou coisa do tipo.


Porém, gostaria de relatar algo que o Sr. provavelmente não sabe, ou tenta evitar saber, ao expor seus comentários ao vivo na TV. Da mesma forma que o governo do presidente Lula me permitiu adquirir um carro popular, também me permitiu continuar meus estudos. Durante este governo, graças aos investimentos em educação e apoio à pesquisa, foi possível a uma pessoa como eu, vinda de família pobre e do interior do estado de Minas Gerais, fazer o mestrado e hoje cursar o doutorado numa instituição pública federal de ensino superior.


Mais ainda, Sr. Luiz Carlos Prates, este mesmo governo me permitiu ascender socialmente e obter estabilidade ao ampliar as instituições de ensino comprometidas com a oferta de cursos técnicos e superiores, como as Universidades e os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, numa das quais hoje sou professor efetivo. Foram inúmeros concursos e a efetivação de milhares de docentes e técnicos nestas instituições. E é exatamente sobre este aspecto que gostaria de avançar na minha discussão.


O Sr. afirma que este governo permitiu a quem “nunca tinha lido um livro” adquirir um carro através do crédito fácil. Porém, esquece-se o Sr. de mencionar que este governo “espúrio” investiu mais em educação do que qualquer outro. Este mesmo governo deu acesso às camadas mais baixas da população aos bancos das universidades e permitiu a diversos jovens estudarem e terem uma profissão ao ampliar as escolas técnicas por todo país.


Não, Sr. Luiz Carlos Prates, estas pessoas que compram carros hoje não são tão “miseráveis” e “desgraçadas” quanto o Sr. pensa. Pelo contrário, estas pessoas compreendem melhor a sociedade em que vivem e os grandes ganhos que tiveram nos últimos anos.


Não, Sr. Luiz Carlos Prates, estes indivíduos não passeiam de carro para amenizar os conflitos entre maridos e esposas. Estes indivíduos saem para celebrarem, juntos, a felicidade de uma nova vida que se constrói. Não são pessoas frustradas, pelo contrário, são indivíduos REALIZADOS. Na verdade, frustrada é a elite que sempre teve este país nas mãos e que agora não consegue aceitar que as camadas mais pobres ascendam e passem a ter acesso àquilo que era tido como exclusividadedos grupos privilegiados economicamente.


Não, Sr. Luiz Carlos Prates, os acidentes nas rodovias não acontecem por causa destes “miseráveis” e “desgraçados”. São diversos os motivos dos acidentes, entre eles, o excesso de velocidade daqueles que podem adquirir os modelos de automóveis mais luxuosos e velozes e que, mesmo com toda a tecnologia de seus carros, também não conseguem “vencer as curvas” e outras barreiras que possam aparecer – entre elas, veículos de indivíduos inocentes.


Por fim, caro Sr. Luiz Carlos Prates, gostaria de informar-lhe que consegui trocar de carro. Ainda circulo por aí, nas tão movimentadas estradas do país, com um automóvel popular, mas já mais novo e com algum conforto a mais que o primeiro. Eu, minha esposa e minhas lindas filhas estamos felizes com o nosso automóvel, com a nossa casa ainda alugada e com as viagens que podemos fazer. Espero que o Sr. reflita sobre o quão preconceituoso e desvinculado da realidade foi o seu comentário que ganhou repercussão por todo o país.


Sem mais, despeço-me aqui. Um cordial cumprimento deste homem proprietário de um humilde carro popular comprado graças ao crédito fácil com parcelas a perder de vista, mas feliz.


Guanhães/ MG, 19 de novembro de 2010.


Plínio Ferreira Guimarães

@mestrekohl

Tiririca

A eleição de Tiririca e a democracia brasileira

Redação Carta Capital 19 de novembro de 2010 às 9:45h

Por Adilson de Carvalho

A eleição do palhaço Tiririca para deputado federal por São Paulo tem causado muita polêmica no meio político e na elite brasileira. Primeiro, ainda durante a propaganda na TV, adversários tentaram barrar a candidatura dele, alegando que seu slogan de campanha, “pior do que está não fica,” era crime eleitoral por ofensa à imagem do Congresso Nacional. Depois disso, enquanto as pesquisas indicavam que o palhaço teria significativa votação, resolveram questionar sua declaração de bens. A alegação dessa vez era de que Tiririca teria deixado, de propósito, de declarar à Justiça bens de sua propriedade.

Nada disso adiantou. Por protesto ou por descaso, por chacota ou por descrença, o fato é que o cidadão Francisco Everardo Oliveira Silva recebeu do eleitorado de São Paulo mais de um milhão e trezentos mil votos, uma das votações mais expressivas da história da nossa República. O inconformismo de seus adversários aumentou e a batalha contra sua participação nas eleições foi reforçada com novas armas. Os motivos da resistência são vários, e não necessariamente têm relação com os argumentos usados.

Para os adversários políticos mais diretos, trata-se de uma o oportunidade rediscutir, no tapetão, as quatro vagas para a Câmara dos Deputados, já que a votação de Tiririca possibilitou a eleição de mais três colegas de coligação, entre eles, o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, chefe da famosa Operação Satiagraha, calo no sapato do banqueiro Daniel Dantas.

Para a classe política em geral, o desconforto é que a eleição de Tiririca coloca à mostra a esquizofrenia de nosso sistema eleitoral. O perigo a evitar é que isso possa forçar a rediscussão da eternamente adiada reforma política.

No caso de boa parte da elite nacional, trata-se de nada mais que puro preconceito. Claro que misturado com uma boa dose de moralismo e de falso civismo. Simplesmente não admitem a eleição do palhaço, sobretudo com tamanha votação. Ironicamente, um dos principais personagens dessa cruzada elitista e preconceituosa é o promotor de Justiça Maurício Antonio Ribeiro Lopes, membro do Ministério Público e pago para defender a sociedade e a democracia. Não que Tiririca seja potencialmente mais prejudicial ao interesse público que muitos velhos profissionais da política brasileira, cujos nomes, por segurança, prefiro não citar. O problema é que o Tiririca avacalha, insiste em participar de uma festa para a qual não foi convidado e ainda ironiza a nobreza dos donos da casa, a velha e tradicional elite brasileira.

Como não se conseguiu nada com as ações de impugnação, a salvação para os nossos ilustres defensores da lei, da ordem jurídica e da moral pública contra a incômoda presença de Tiririca no Parlamento Nacional, foi recorrer ao último e mais poderoso recurso. Atacá-lo no ponto em que se julgou que ele não teria como se defender, na alegação de que ele é analfabeto e, portanto, inelegível.

Nem vou entrar no mérito sobre a habilidade ou não do cidadão Francisco Everardo Oliveira Silva de produzir e entender textos escritos. A questão é que tal exigência é absurda, elitista e contrária aos princípios democráticos. O fato de a proibição da eleição de analfabetos estar cravada no texto constitucional, não faz dela menos preconceituosa e elitista. É apenas um resquício segregacionista que a onda democratizante da Constituinte não conseguiu remover, apesar dos esforços de parlamentares como Ulisses Guimarães. Como justificativa para inelegibilidade dos analfabetos, embora o tema seja carente de discussão mais aprofundada, alega-se que a falta de conhecimento pelo analfabeto do sistema de escrita faria dele incapaz de compreender a complexidade do mundo político e, portanto, inapto para o exercício da vida pública.

A primeira fragilidade desse argumento está em pressupor que apenas quem tem o domínio do sistema de língua escrita é capaz de compreender o jogo político e posicionar-se em relação a ele. Se isso fosse verdade, estaríamos eliminando da participação política toda e qualquer comunidade ágrafa, como a maioria das nossas comunidades indígenas. A alfabetização não é o único processo de desenvolvimento intelectual. Pesquisas na área de educação têm mostrado, e nem são estudos tão recentes, que há diversos outros processos de “leitura” (ou letramento) que não têm por base o alfabeto, mas imagens, cores, dimensões, etc. É isso que explica, por exemplo, a relativa facilidade com que analfabetos lidam com dinheiro, pegam ônibus, diferenciam produtos no hipermercado, entre outras tantas atividades, sem saber quase nada sobre o sistema de escrita alfabética.

É claro que não se está aqui defendendo o analfabetismo, é importantíssimo empreender todos os esforços para eliminá-lo. Mas não se pode também condenar alguém a uma cidadania limitada, apenas porque não domina um sistema de escrita. O domínio da escrita e da leitura nem é uma garantia de desenvolvimento intelectual, nem a sua falta é uma condenação às trevas.

Negar ao analfabeto o direito de participar diretamente do processo político é puni-lo duas vezes. A primeira quando lhe impossibilitaram o acesso à alfabetização, já que ninguém é analfabeto por opção, e a segunda, quando, em razão disso, ele é impedido de se eleger a cargos políticos e de defender seus direitos, inclusive aqueles específicos de sua condição de analfabeto.

Por fim, se os argumentos acima ainda não forem suficientes para convencer aqueles que consideram os analfabetos incapacitados para a cidadania plena, sugiro um exercício de abstração, especialmente ao doutor Maurício Lopes. Se em vez de um analfabeto, a população brasileira resolver eleger para deputado um cego, que também não é capaz utilizar o sistema convencional de escrita, deveríamos, então, com a mesma voracidade e com os mesmos argumentos, exigir que lhe seja negado o acesso ao mundo político?

* Adilson de Carvalho é mestre em Teoria Literária (UnB) e servidor do Conselho Nacional do Ministério Público

amanhecendo no sertão

amanhecendo no sertão

pôr do sol no sertão

pôr do sol no sertão

serra do umbuzeiro

serra do umbuzeiro

caraibeira florida

caraibeira florida

Raso da Catarina

Raso da Catarina
Várzea.

Roteiro Rádio Boca no Trombone

Olá, a você que está nos ouvindo, aqui, ali ou acolá, nossos mais carinhosos amplexos, entra no ar, pela Radio Boca no Trombone, aquela que fala grosso mais não destoa e nem sai do ritmo. Mais um programa de variedades

Nossas transmissões foram abertas com a música Equilibrista, do grande músico brasileiro e mundial, Egberto Gismonti, do seu belo álbum Circense.

Nosso programa trará pra você, querido e amado ouvinte:

Notícias, curiosidades e conhecimentos científicos e culturais, música, muita música, poesias, piadas, dicas de livros , discos, filmes e outras coisitas a mais.

Vamos que vamos, mandamos amplexos particulares ao pessoal do NTE 11, a minha amiga e tutora Ceiça, ao sem vergonha do Sávio, querido amigo, a Nilson, a Janete, a Adriana, enfim a todos, eu sou danado pra esquecer de nomes.

Mando mil beijos e desejos de felicidades aos meus queridos alunos do CTEPI e a meus queridos amigos de labuta, velhos profas de guerra. Alou alou Jadi, alo chicurus, vamos que vamos.Nem só de pão vive o homem ,já dizia o filósofo que eu não sei do nome.

Vamos as notícias

O matemático brasileiro Jacob Palis de 70 anos, doutor em matemática pela Universidade da California e professor e pesquisador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada , foi agraciado com o importante premio no âmbito científico, O Prêmio Balzan, por suas contribuições no estudo de uma área da matemática, conhecida como sistemas dinâmicos, que se debruça sobre modelos teóricos usados para compreender fenômenos complexos como meteorologia ,exploração de petróleo e ecologia. Parabéns professor.

Ouçam o que a estupidez é capaz de fazer:

Em Natal ( RN ) , quatro jovens delinquêntes, arrombaram, quebrando vidros e coisa a mais, o aquário daquela cidade e roubara um pinguím de Magalhães, pra depois o abandonar na rua. A polícia anda a procura dos vândalos.

Curiosidade

Voce sabia que a televisão brasileira completou 60 anos de vida, informando, entretendo , formando cidadãos e vendendo um monte de besteiras consumistas.

Piada política.

José Serra falando com seu vice Índio da Costa, depois de uma longa cavalgada

- é meu amigo tonto, desta vez parece que estamos fritos.

O índio pro Zé

- nós quem????cara pálida.

Notícia e absurdo que ainda acontecem com nosso sistema de saúde .

Morre no dia 9 de agosto deste ano na cidade do Rio de Janeiro, o menino de 14 anos, Fábio de Souza do Nascimento por insuficiência respiratória. Fábio sofria de uma doença, rara e grave, nos pulmões e precisava de ajuda de um aparelho de respiração artificial com custos de R$ 520,00 ao mês e como era pobre, a burocracia municipal, estadual e federal deixam o menino morrer, por não cumprir uma ordem judicial, na quele famoso empurra- empurra, que todos conhecemos . São notícias assim que nos entristecem e revoltam.

Caro ouvinte, seja alegre e feliz , trate todos com dignidade e respeito, faça amigos e amores .

Lei sempre e leia bons livros, eles nos levam a grandes viagens e conhecimentos.

Leiam Drumond, nele você lerá belas poesias e se verá no dia a dia nos sonhos e amores vividos e imaginados.

Outro livro legal O menino no espelho do grande escritor mineiro Fernando Sabino, nele você se vera menino, fazendo das suas, belíssimo livro.

Na área de ciências, leiam do famoso cientista americano Carl Sagam Reflexões sobre vida e morte, na virada do milênio.

Falando em poesia não posso deixar de lembrar o nosso poetinha maiorVinícius de Moraes, o que melhor falou ao amor e a mulher amada. Lerei Pra falar a mulher amada.

Querido amigo , como tudo que começa acaba, estamos encerrando nossas transmissões, prometendo voltar ao ar amanha neste mesmo horário, na mesma faixa e com a mesma alegria de tê-los entre nos. Beijos pra titia e pra vovó , beijos pra ti e pra mim, bay baby, viva eu e viva tu, e viva o rabo do tatu. Até amanha. Beijos, beijos.

Tema Viagem. Tecnologia do Blogger.